O Projeto Tamar-Ibama e o Cepsul-Ibama, em cooperação com a Universidade do Havaí e o National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA, agência federal americana responsável pela gestão dos recursos marinhos), com o apoio da Petrobras, instalaram um novo tipo de rastreador por satélite nas tartarugas marinhas capturadas incidentalmente nos anzóis para pesca de atuns. O trabalho foi desenvolvido durante um cruzeiro com o navio de pesquisa Soloncy Moura, do Cepsul, ao largo das cidades de Florianópolis e Itajaí, em Santa Catarina, entre os dias 23 de janeiro e 3 de fevereiro. Essa nova tecnologia, chamada Pop Up Satellite Archival Tags (PSAT´s), permite rastrear as tartarugas marinhas via satélite e transmitir preciosos dados registrados na sua memória, como: temperatura da água do mar, profundidade e tempo de mergulho, além da rota de deslocamento e migração do animal. Durante este cruzeiro também foram testados equipamentos e iscas modificadas capazes de evitar a captura e livrar as tartarugas do anzol sem a necessidade de provocar ferimentos desnecessários. Segundo a assessoria da Univali, os responsáveis pela pesquisa no Brasil são os oceanógrafos Neca Marcovaldi e Gilberto Sales e o biólogo Bruno Giffoni. Após o início da recepção dos dados, as viagens das tartarugas poderão ser acompanhadas através da homepage do Tamar-Ibama: www.projetotamar.org.br


Mapa da rota migratória