Na captura de Saddam Hussein, a 4ª Divisão de Infantaria do Exército dos Estados Unidos usou um sistema digital chamado FBCB2 que lhe permitiu observar cada movimento de seus tanques a vários quilômetros de distância. Os comandantes viam em tempo real a localização dos veículos e podiam alterar o andamento da missão na mesma hora, a qualquer sinal de imprevisto. Também chamada de "divisão digital", a 4ª Divisão de Infantaria norte-americana é a primeira a ter o sistema, embora outras disponham de equipamentos também avançados tecnologicamente. O FBCB2 fez com que as imagens dos veículos dirigindo- se ao buraco subterrâneo onde se encontrava Saddam fossem vistas no centro de operações táticas da divisão, em Tikrit. Com as imagens consolidadas, o posicionamento de cada tanque norte-americano era representado, na tela dos computadores do centro de operações, com símbolos azuis e o dos tanques "inimigos", com símbolos vermelhos. Os especialistas da área digital anunciam, com o novo sistema, o fim dos mapas em papel, muito usados em conflitos passados para demarcar a área de atuação dos exércitos e para estabelecer a tática de ação. Segundo esses especialistas, a nova tecnologia usada no Iraque ajuda a eliminar erros humanos e a falta de precisão técnica da antiga forma de elaboração que no mesmo período do ano anterior. A IDC atribui o crescimento a uma combinação de mapas em papel.
Veículo da 4.º infantaria norte-americanaque utiliza o sistema FBCB2