Segundo a Agência Espacial Européia (ESA), todas as fases do programa Galileo estão avançando na direção de implementação de um sistema que irá revolucionar o nosso dia-a-dia.
O primeiro sistema de navegação por satélite totalmente civil já está em sua segunda fase de implementação: Desenvolvimento e Validação em Órbita. Ela teve início no final de 2003 e tem por objetivo efetuar uma validação em órbita do sistema utilizando uma constelação reduzida de quatro satélites, que é o número mínimo para garantir o fornecimento do tempo e do posicionamento exatosnos locais de teste.
No início desta fase, será também lançado um satélite experimental, a fim de assegurar as classificações das freqüências do Galileo, caracterizar as órbitas a serem utilizadas pelos satélites de validação em órbita e testar algumas das tecnologias críticas, como os relógios atômicos. O satélite experimental será lançado antes do final de 2005. A validação em órbita terá lugar antes de 2007.
até 2008 Galileo terá uma rede de 30 satélites
Após a fase de Desenvolvimento e Validação em Órbita virá a fase de Colocação Total, que abrange a fabricação e o lançamento dos satélites restantes e a conclusão do segmento terrestre. Depois de todos os satélites terem sido totalmente colocados, as operações terão início com a constelação completa de 27 satélites operacionais e três de reserva, todos estacionados em três Órbitas Terrestres Médias circulares a uma altitude de 23.222 km e com uma inclinação de 56º relativamente à Linha do Equador. Para apoiar este processo, haverá uma rede extensiva de estações terrestres e centros de assistência locais e regionais.
As operações finais deverão ser colocadas em prática por uma concessionária, a futura "Galileo Operating Company", que será selecionada pela Empresa-Comum Galileo (Galileo Joint Undertaking), criada conjuntamente pela Comissão Européia e pela ESA. O projeto está orçado em 3,4 bilhões de euros. Os custos serão repartidos entre a ESA e a UE.
Fotomontagem simula Galileo em orbita