A Vivo anunciou nesta terça-feira que está lançando no país serviços de terceira geração (3G) de telefonia celular. Uma das principais características dos celulares 3G é a localização por GPS. E é o que a companhia lança com destaque no Brasil. O serviço é baseado na tecnologia gpsOne, da Qualcomm, que faz utilização de satélites GPS e estações rádio base da rede CDMA2000 1x da Vivo.

O sistema oferece resultados com precisão que varia entre 5 e 50 metros. Para usar o serviço, é preciso baixar três aplicativos para os telefones: Vivo Localiza, Vivo Aqui Perto E Vivo Onde Estou?. No primeiro, o usuário pode receber informações por meio do celular da posição geográfica de outros usuários de celular, que tenham permitido a ação.

No Vivo Aqui Perto, é possível procurar estabelecimentos por proximidade, categoria e nome. Já com o Vivo Onde Estou? os donos dos celulares poderão descobrir a posição exata do próprio aparelho por meio de texto e mapa. Por enquanto, o serviço está disponível apenas para os donos dos aparelhos V710, da Motorola. Outros dez modelos de celulares compatíveis com o novo serviço devem ser lançados até o fim deste ano.

Rápido, rápido Os serviços 3G serão disponibilizados por meio da rede CDMA 1xEV-DO, que pode atingir velocidade de transmissão de até 2,4 Mbps. Essa velocidade é quase 10 vezes mais rápida que a velocidade comum de serviços de banda larga via linha fixa, que é de 256 Kbps. Com ela é possível navegar em banda larga pela internet com micros de mão, notebooks e telefones celulares.

A velocidade mais rápida também permite que a companhia ofereça novos serviços, como o Vivo Zap 3G, que permite usar um modem PCMCIA para conectar aparelhos em alta velocidade à web, dispensando o uso de fios. Outro serviço é o Vídeo 3G, que permite fazer download de vídeos e conteúdo de TV no celular. Samsung, LG e Motorola estão entre as empresas que estão produzindo os primeiros telefones 3G para o mercado brasileiro.

O serviço chega ao Brasil, primeiro nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

Informações da Folha Online

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