A sétima expedição do Projeto Pontos Culminantes do Brasil, uma parceria do IBGE e do IME (Instituto Militar de Engenharia), constatou que o Monte Roraima é 5,2 metros menor do que se imaginava. As medições antigas feitas com barômetro (instrumento que mede a pressão atmosférica) mostraram-se pouco precisas quando comparadas aos novos dados obtidos com um GPS. De acordo com técnicos responsáveis pelo levantamento, o sistema de localização associado à ajuda de satélites proporciona números praticamente exatos. A altitude do monte – que fica no meio da floresta amazônica, na fronteira com a Venezuela – foi de 2.739,3 para 2.734,1 metros. O ponto mais alto do País, entretanto, continua sendo o Pico da Neblina com 2.993,8 metros. Antes pensava-se que seu cume estava a 3.014,1 metros em relação ao nível do mar. O ponto que teve a maior alteração foi o Pico da Pedra da Mina em Minas Gerais, que "ganhou" 28,4 metros entre as duas medições. Segundo o IBGE, além de atualizar informações cartográficas sobre as montanhas, o cálculo mais preciso ajuda na orientação de aeronaves de médio e pequeno porte que sobrevoam as regiões.