O mercado de geoinformação – responsável por projetos e execuções de serviços em diversas áreas como energia, gás e telecomunicações, deve movimentar R$ 1 bilhão este ano.

A afirmação foi feita na última quarta-feira, dia 12, pelo presidente da GITA Brasil Eduardo de Rezende Francisco, durante a coletiva de imprensa do GEOBrasil Summit, evento organizado e promovido pela Alcantara Machado Feiras de Negócios, que ocorre de 18 a 20 de julho no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

A coletiva ainda contou com as presenças do diretor do GEOBrasil Summit, José Danghesi; Guilherme Stocco Filho, gerente de Serviços de Informação da Microsoft Brasil; Emerson Granemann, engenheiro cartógrafo e consultor do evento; Alexandre Derani, diretor da empresa Digibase; Eno Siewerdt, coordenador de projetos da empresa Atech; e o engenheiro da Eletropaulo, Sérgio Basso.

Rezende divulgou os números do promissor mercado da geoinformação no País, que hoje possui empresas com faturamento médio de R$ 2,5 milhões – crescimento de 22% em relação a 2004.

“Só em 2005, as empresas ligadas estritamente ao universo da geoinformação faturaram aproximadamente R$ 850 milhões, com previsão para 2006 de atingirmos a marca histórica de R$ 1 bilhão”, declarou.
 
Microsoft

Na coletiva, a Microsoft Brasil apresentou o Windows Local Live, sistema capaz de revolucionar os conceitos de mapeamento via internet. “Estamos na busca de integração das informações para termos não apenas um localizador comum, e sim um banco de dados completo, que possibilite a visualização de roteiros de viagens para que o usuário possa ver o local de sua escolha como se estivesse lá”, disse Stocoo.

O Windows Local Live, que já está disponível no mercado norte-americano, permite também a averiguação de fluxo de trânsito e aplicações de uma série de alternativas.

“Queremos ter a aplicação do produto no Brasil. Já temos o interesse de parcerias com guias e outros serviços. Com isso, queremos ter uma ferramenta completa, com a qual o empresário possa ter não só sua loja ou escritório citado ou localizado, mas também visualizado de forma quase que real por esse novo sistema”, completou.

“Navegar” é preciso

Classificada como a “quinta necessidade dos nossos tempos” (depois da água, eletricidade, gasolina e gás), a localização, presente nesta edição do GeoBrasil Summit com o 3° Expo GNSS – Congresso e Feira Internacional de Posicionamento e Navegação por Satélite, tem tido um verdadeiro boom nos últimos anos.

De acordo com o coordenador de projetos da Atech, Eno Siewerdt, o segmento praticamente dobrou as expectativas. “A previsão que tínhamos de movimentar 9 bilhões de euros em 2010 deve chegar a 17 bilhões, ou seja, praticamente dobrar”, disse.
 
Para o diretor da Digibase, Alexandre Derani, o GEOBrasil Summit é ideal para que a “oferta e procura” do mercado da geoinformação se encontrem. “Temos ótimas expectativas de que nos próximos anos possamos ampliar os usuários da geotecnologia, uma vez que temos uma infinidade de possibilidade de aplicações”, finalizou.

Saiba mais

Durante o GEOBrasil representantes das empresas líderes no setor de navegação e cartografia digital irão esmiuçar estes e outros fenômenos que têm levado a geoinformação a um patamar tão elevado no mercado da tecnologia mundial.

Não perca as palestras de Jason Kim, que falará sobre o GPS, e de Jean Chenebault, do Galileo, dia 19/07, a partir das 11h15.

Se você quer ficar por dentro do impacto que os mapas na internet causarão no mercado da geoinformação, assista as apresentações de Michael Jones, da Google; Franz Leberl, da Vexcel Imaging – Microsoft’s Virtual Earth; e Richard Mckay, da Leica Geosystems, dia 20/07, a partir das 11h10.

Mais informações e inscrições: www.geobr.com.br