A crise na segurança pública e o alto preço dos seguros fazem de São Paulo o estado brasileiro recordista em quantidade de veículos rastreados e vendas de equipamentos.

Para as transportadoras de carga, o uso de rastreador geralmente é exigido pelas seguradoras. A presença de algum tipo de equipamento diminui o custo do seguro.

Outro segmento que tem procurado os serviços de rastreamento é o de vans escolares, para que os pais possam monitorar pela internet o itinerário feito pelos filhos.

Diferentemente de um bloqueador, que desliga o carro e emite um aviso para a polícia, o rastreador permite saber a localização do veículo, em tempo real e pela internet.

A determinação da posição do veículo depende da precisão do receptor GPS, que é cerca de 15 metros, suficiente para que a polícia possa fazer a apreensão.

Rastreador não substitui seguro

Com os altos preços dos seguros, alguns motoristas estão substituindo este serviço pelo rastreamento de veículos ou por bloqueadores, especialmente para carros mais visados.

O rastreador de veículos, seja GPS ou outra tecnologia, favorece a recuperação de cargas e carros roubados.

No entanto, se o rastreador for desligado, o veículo correrá o risco de não ser encontrado, e a empresa responsável pelo monitoramento não será obrigada a fazer o ressarcimento.

Se houver interesse por parte do proprietário em instalar o equipamento, é importante questionar quais as garantias em caso de falha do rastreador, e como a empresa pode diferenciar um desligamento feito por terceiros.

As empresas de monitoramento têm em média 95% de êxito nos casos de roubos de carros. Porém, as empresas não garantem a reposição do bem no caso de desaparecimento.