O orçamento do programa espacial brasileiro, que registrou R$ 257 milhões em 2006, pode baixar para R$ 240 milhões no próximo ano caso o Congresso Nacional não aprove emendas que suplementam a proposta enviada pelo Executivo.

Os recursos serão utilizados na continuidade dos programas de lançadores, de satélites e centros de lançamento, entre outras ações. Para 2007, por exemplo, estão previstos a construção de uma Maquete de Integração de Redes Elétricas (MIR) do Veículo Lançador de Satélites (VLS), o lançamento de um foguete de sondagem a partir de Alcântara (MA) e a finalização da integração do Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (CBERS-2B), que será lançado no mesmo ano a partir da China.

Verbas decrescentes

Especialistas do INPE divulgaram, no encontro com usuários de imagens de satélites e sensoriamento remoto que aconteceu este ano, que as verbas para o setor geoespacial brasileiro estão garantidas, mas são decrescentes em um futuro próximo.

A solução para que os recursos voltem a aumentar deve ser a criação de novos projetos, como por exemplo o novo satélite de sensoriamento remoto com tecnologia 100% nacional.