Nos últimos quinze anos, os profissionais da área de sensoriamento remoto e educadores perceberam a necessidade de levar informações sobre esta tecnologia e seus benefícios ao cidadão comum, em especial para crianças e adolescentes.

Em função disso, há uma mobilização mundial, incentivada pela Divisão de Espaço Exterior da ONU, pela Unesco e pelo Ceos-WGEdu, no sentido de capacitar professores e alunos dos níveis fundamental e médio no uso de dados de sensoriamento remoto como material didático em sala de aula, uma vez que estes são excelentes recursos didáticos nas disciplinas de geografia, ciências, meio ambiente, física, química e história.

Melhores Formas de Ensino de Sensoriamento Remoto no Ensino Fundamental e Médio na América Latina é o tema da mesa redonda que será apresentada durante o XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, que acontece de 21 a 26 de abril em Florianópolis, SC.

A mesa redonda acontece no dia 25 de abril, e tem por objetivo apresentar casos de sucesso no uso de dados de sensoriamento remoto em sala de aula e discutir a sua importância no contexto educacional da América Latina. As apresentações serão coordenadas pelas pesquisadoras Tânia Maria Sausen, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Yolanda Berenguer, da Unesco.

Sobre o SBSR

O XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto (SBSR), organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Sociedade de Especialistas Latino-americanos em Sensoriamento Remoto (Selper), é o maior evento nacional nesta área que conquista cada vez mais adeptos, especialmente pela popularização do uso de imagens de satélite.

Serão 23 eventos diferentes, entre workshops, palestras convidadas, mesas redondas e sessões especiais. Também é bastante diversificado o programa acadêmico com sessões orais e pôsteres que totalizam aproximadamente 950 trabalhos. Também estão programados 12 cursos. 

A programação completa do SBSR está na página www.dsr.inpe.br/sbsr2007

Com informações do Inpe