Público Alvo: Governo Federal e Estadual, órgãos, autarquias e entidades vinculadas.

O crescimento acelerado do Brasil tem exigido rapidez no processo de tomada de decisões, ocorrendo pressões mais acentuadas em questões relativas à gestão territorial. Nesse panorama de pressões econômicas, ambientais, interesses internos e internacionais, torna-se essencial a disponibilidade de mapeamento de precisão atualizado periodicamente, para uso imediato pelos gestores da administração pública.

Caos Cartográfico: A situação atual, de ausência de cartografia básica de precisão sobre o território brasileiro, provoca atrasos em projetos de instituições diversas e acarreta a duplicidade de esforços, gerando também um conjunto de projetos que não se compatibilizam em ações planejadas de intervenção sobre o mesmo espaço territorial, caracterizando uma desarticulação das atividades setoriais estatais e desperdício de recursos públicos.

Base Única: A criação de uma base única, disponível a todas as instituições usuárias, possibilita a coordenação de ações, a execução de projetos integrados e a difusão de projetos bem sucedidos entre instituições similares (prefeituras, autarquias, etc.), atendendo a interesses diversos, como:

– Programa de Aceleração do Crescimento;

– Cumprimento do Estatuto das Cidades;

– Planejamento energético;

– Saneamento básico;

– Planejamento estratégico;

– Atualização tributária;

– Regularização fundiária;

– Meio ambiente.

O presente texto apresenta uma solução para o processamento de larga quantidade de imagens, que possibilita a realização de mapeamentos com redução significativa de prazo e custo, viabilizando a criação e a manutenção de acervos de ortofotocartas de precisão.

Processamento Automático: A grande dificuldade da execução de serviços de geoprocessamento, em larga escala de produção, está no grande volume de processos manuais e semi-automáticos, para as fases de extração altimétrica, ortorretificação, mosaicagem inteligente, coordenação das etapas e garantia de qualidade, que implicam em prazos e custos mais elevados.

Estes fatores podem ser corrigidos com a minimização da intervenção humana, por meio da utilização integrada de processos automáticos, que possibilitam o aumento do potencial na execução de projetos com a simples adição de novas unidades de processamento, padronizando a qualidade e reduzindo custos e prazos.

Um exemplo de tecnologia, como a descrita acima, é o CPD Geoexpert®, da empresa HGT Geoprocessamento, que teve seu início em uma dissertação de mestrado pelo NPDI-UFMG, validada em tese de doutorado pela USP, e está em plena utilizacão, já sendo responsável pelo processamento em projetos diversos nas áreas de saneamento, planejamento urbano, hidrelétricas, entre outros.

CPD Geoexpert

CPD Geoexpert®: Foi desenvolvido para ser um sistema automático pleno, com mínimo de intervenção humana. O sistema recebe, como dados de entrada, fotos brutas e parâmetros de posicionamento. Uma estrutura de processamento em paralelo permite que várias CPUs trabalhem em cada imagem ao mesmo tempo. Como dados de saída, o sistema gera ortofotos com GSD igual à resolução da imagem original, modelos de superfície (MDS, DSM) com um ponto para cada 2 GSD e modelos de elevação extraídos a partir do respectivo MDS. A combinação desses produtos consiste em uma ortofoto volumétrica (VORTHO®).

Com foco em escalabilidade, permite projetos sem limites para número de fotografias, necessitando apenas de um operador para cada centena de CPUs envolvidas. A intervenção humana fica, portanto, totalmente por conta da verificação e consolidação dos resultados, garantindo a padronização do produto e a melhoria significativa na relação custo-benefício. ¦

Adriano Huguet
Diretor de Tecnologia
HGT Geoprocessamento
huguet@oi.com.br