A BASE Aerofotogrametria e Projetos S.A. é uma empresa especializada na tomada de imagens aerofotogramétricas, topografia e geodésia, produzindo mapas, cartas e plantas destinadas ao planejamento territorial e ambiental, à gestão do território e projetos de engenharia.

Fundada em 1974, a BASE está registrada na Categoria A do Ministério da Defesa desde 12 de agosto de 1986, o que a credencia a realizar todas as fases de aerolevantamento. Foi a primeira empresa do setor na América Latina a obter o Certificado ISO 9001:2000 internacional no ano de 2002.

A BASE mantém o maior acervo aerofotográfico do país, com cerca de 1.400.000 fotos em originais, que contribuíram para o desenvolvimento do país desde 1945. Essas imagens foram captadas não somente pela BASE, mas recebidos os acervos das antigas companhias de aerofotogrametria como Terrafoto, Aeromapa, Embrafoto, Prospec, Lasa e Aerofoto Cruzeiro do Sul, por designação do Ministério da Defesa.

Esse material fotográfico histórico e atual é importante base de dados para estudos sobre preservação ambiental, reflorestamento, infra-estrutura, mineração, empresas de engenharia e ações judiciais, entre outras tantas atividades.

A demanda por este material por empresas e profissionais é intensa e com grande frequência nos solicitam material mais atualizado.  Foi a partir disto que em 2.000, por decisão da Diretoria, criou-se o Projeto BASE.

Desde o ano 2000, o Projeto BASE tem como objetivo imagear todo o território brasileiro, ampliando e atualizando o acervo da empresa para melhor atender os clientes, tanto particulares como públicos.

Já foram fotografadas nas escalas 1:25.000 e 1:30.000 grandes áreas dos estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e a totalidade dos Estados de Rio de Janeiro e São Paulo. O Estado de São Paulo já foi recoberto duas vezes e iniciou-se em algumas áreas o terceiro revôo.

Ainda dentro deste Projeto BASE, firmamos uma parceria público-privada com o Governo do Rio Grande do Sul. Graças à grande visão de futuro da Governadora Yeda Crusius criou-se o projeto “Conhecer para Desenvolver” que abrangerá a totalidade do Estado do Rio Grande do Sul, com cobertura em escala 1:30.000.  Esta governadora preocupa-se com o futuro do Rio Grande do Sul e não apenas durante a abrangência do seu mandato.  É um caso pioneiro, como já o foi no passado, em que o Rio Grande do Sul foi o primeiro estado a ser mapeado a partir do início do século XX.

Esperamos que este exemplo frutifique e que desperte em outros governantes idéias no sentido que sem conhecer seu território muitos equívocos podem ser cometidos.  Com esse conhecimento a tomada de decisões deverá ganhar muita qualidade. Parabéns à governadora Yeda Crusius.

A BASE continua desenvolvendo o Projeto BASE e início de 2007 a empresa decidiu investir firme também na produção de imagens ortorretificadas para venda a quem delas necessitar, tanto entidades privadas como públicas. Este material está sendo produzido em escala 1:5.000 a partir de vôo 1:25.000 ou 1:30.000, estando à disposição até este final de 2008 as seguintes áreas: 
Grande São Paulo e arredores
Grande Campinas e arredores
Região Bragantina
Baixada Santista
Vale do Paraíba (parte)

Estas áreas já totalizam 25.000 km² e foram escolhidas por terem maior demanda de nossos clientes, tanto públicos quanto privados. A BASE continuará a praticar estes investimentos nas áreas mais solicitadas.

Acreditamos que esta nossa atitude possa despertar o interesse de outras empresas privadas e indicar para os órgãos públicos encarregados do mapeamento do Brasil em geral como órgãos estaduais de cartografia e em particular o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e a Diretoria do Serviço Geográfico do Exército – DSG.EX, uma possível solução para este mapeamento.

A orientação sobre as normas e a criação de recursos no orçamento da União  a ser obtido pela CONCAR – Comissão Nacional de Cartografia, recursos estes destinados especificamente para gerar mapeamento.

Estimando que com R$ 90.000.000,00 (noventa milhões de reais) anuais poderíamos mapear o Brasil em menos de 10 anos e gerar e manter a cultura de atualização cartográfica. É claro que estes recursos deverão ser colocados no orçamento da União para que não sejam desviados para outras finalidades, devendo ser, como se costuma dizer, dinheiro carimbado, como já existe na educação e saúde.

A verba necessária é ínfima comparada aos grandes benefícios que dela advirão. Esperamos que a atitude da governadora Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, consiga adeptos e que seu exemplo possa ser seguido para que em pouco tempo tenhamos o conhecimento do território de que tanto necessitamos.