Em um levantamento informal que fizemos recentemente com as principais empresas do setor de geomática e GNSS, constatamos que o mercado de obras civis tem crescido consideravelmente em relação ao de mapeamento.
Na média, o faturamento das empresas se divide ao meio entre levantamentos de campo e obras, que englobam as fases de locação, execução e monitoração. Isso tem aumentado o campo de trabalho e as responsabilidades dos profissionais, sejam eles topógrafos, técnicos em geomensura, agrimensura ou geomática, ou ainda engenheiros agrimensores, cartógrafos, civis, etc..
A locação de obras, o planejamento e gestão de projetos, os levantamentos “as built” e “as is”, a orientação de frentes de trabalho e a monitoração de estruturas são atribuições da geomática em grandes canteiros. Exemplos de empreendimentos que precisam contar com a presença de profissionais especializados nessa área são a construção de barragens e pontes, a implantação de dutos e linhas de transmissão, a execução de barracões industriais e estádios, a escavação e exploração de minas, entre outros.
Presente em todas as fases da obra, desde o ante-projeto, passando pelo levantamento plani-altimétrico, estudos de impacto ambiental, planejamento, locação, execução, “as built” e “as is”, até o controle e a monitoração com precisão, a geomática deve estar perfeitamente integrada às demais especialidades e equipes para garantir o sucesso de um grande empreendimento.
A equipe que produz a revista InfoGNSS Geomática, ciente da pujança desse setor e da necessidade por informações atualizadas, pretende reservar um espaço editorial em todas as próximas edições, proporcional à importância do assunto. Espere por muita informação sobre projeto, locação, execução e monitoração de edificações e obras de infra-estrutura.
Eduardo Freitas Oliveira
Engenheiro Cartógrafo, técnico em edificações e mestrando em C&SIG
Editor da Revista InfoGNSS Geomática
eduardo@mundogeo.com