O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Embaixada Britânica e da Cooperação Internacional Alemã (GIZ), reunirão estudiosos e autoridades da agenda ambiental para debater o estudo Contribuição das Unidades de Conservação para a Economia Nacional.

O seminário será realizado nesta terça-feira, dia 07, às 14h, no auditório do Ipea, em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Ed. BNDES) e terá transmissão online através do site do Ipea.

A publicação apresenta os resultados de análises sobre o potencial econômico de cinco dos vários bens e serviços provenientes das unidades de conservação: produtos florestais, uso público, estoque de carbono, água e repartição de receitas tributárias.

No estudo, são apresentados valores que as unidades de conservação podem gerar se o potencial destas áreas protegidas for explorado. As cifras estimadas podem atingir bilhões de reais por meio de atividades como produção de madeira em tora nas florestas nacionais e estaduais da Amazônia; receita potencial derivada do ICMS Ecológico para os estados e a visitação pública nas unidades de conservação federais e estaduais.

Outro dado relevante da pesquisa é a diminuição considerável do custo do tratamento de água para abastecimento em bacias que possuem maior cobertura florestal. A publicação ressalta também a importância das unidades de conservação para o fornecimento de água em quantidade e qualidade para a produção de energia elétrica.

O estudo aponta ainda o potencial econômico da produção de borracha e de castanha-do-pará nas reservas extrativistas (resex) identificadas como produtoras destas matérias-primas. Em ambos os casos, os ganhos podem ser ampliados significativamente caso essas unidades de conservação recebam investimentos para desenvolver sua capacidade produtiva.

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