Recentemente, o Governo Federal anunciou a criação do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Uma das novidades do sistema é que 25 cidades, a serem definidas pelo Ministério das Cidades, serão monitoradas por meio de cartas geotécnicas prontas.

De acordo com informações liberadas à imprensa, o núcleo do sistema, de responsabilidade do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), será instalado em Cachoeira Paulista, em São Paulo. A inauguração do espaço físico do centro será em novembro, e as primeiras atuações do Cemaden já poderão ser vistas no próximo verão brasileiro, época do ano marcada pelas chuvas intensas. Apesar disso, a instalação total do sistema só será finalizada em quatro anos.

Além de elaborar alertas, o Cemaden irá realizar e divulgar estudos voltados a ações de gestão de desastres naturais, capacitar profissionais de pós-graduação para atuar na área e auxiliar o Sistema Nacional de Defesa Civil.

Fonte: INDE

Outras soluções

O projeto pode ser um alívio para o país que nos últimos dois anos sofreu grandes perdas, causadas pela quantidade de chuvas. Exemplos não faltam: enchentes em São Paulo e deslizamentos de terra no Rio de Janeiro.

Nos dois casos, a grande quantidade de água derramada foi o problema. No Rio de Janeiro, por exemplo, a região serrana conta com uma topografia acidentada, o que fatalmente se juntou com as chuvas, causando os deslizamentos.

Em entrevista ao Portal MundoGEO, o presidente do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, Francis Bogossian, apontou alguns procedimentos que poderiam ter evitado os escorregamentos de terra na época do desastre no Rio de Janeiro. Mapear as áreas de risco, fazer drenagem superficial e profunda e construir muros de arrimo foram algumas das soluções apontadas pelo engenheiro geotécnico.

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