O Laboratório de Geotecnologias da UERJ (Labgis) fecha o ano de 2011 com cerca de 700 matrículas em 40 turmas sobre diversos temas na área de geotecnologias. Segundo a coordenação do Labgis Extensão, o crescimento dos alunos foi na ordem de 600% em relação ao ano de 2010, sendo ofertadas mais de 1100 horas de aulas.
O Labgis Extensão possui hoje 17 cursos em temas como Sistemas de Informações Geográficas, Sensoriamento Remoto, Análise Espacial, Geoestatística, Banco de Dados Geográficos, GISWeb, Programação para GIS, entre outros.
O coordenador do Labgis Extensão, o Prof. Rui Alberto Azevedo, informa que a UERJ aposta no crescimento do setor de geotecnologias em 2012 e por conseguinte na demanda em formação especializada: “O Labgis Extensão hoje se posiciona como um dos maiores centros de treinamento em geotecnologias do país, não apenas pela quantidade de alunos, mas também pela diversidade de cursos ofertados. Estimamos que em 2012 a procura pelos nossos cursos certificados pela UERJ continue crescendo”.
Segundo José Augusto Sapienza, coordenador-técnico do Labgis, profissionais das mais diversas áreas estão procurando cursos de geotecnologias: “Ainda há em nossas turmas o predomínio de alunos da área de geociências, porém cada vez mais recebemos engenheiros, profissionais de TI, administradores, arquitetos, entre outros profissionais. Para destacar alguns casos mais emblemáticos nesta procura diversificada, tivemos nesse ano em nossas turmas médicos, sanitaristas, policiais militares e civis, advogados e também técnicos dos Correios e da Comlurb”.
O Labgis irá investir no próximo ano na criação de uma especialização em geotecnologias, aplicação de ensino à distância em seus cursos de extensão e na continuidade de parcerias com o setor público e privado, como realizado com a empresa GlobalGeo Geotecnologias. “Em um momento onde diversos especialistas apontam que o Brasil possui uma grande escassez de mão-de-obra especializada, o Labgis estima que a universidade tem um papel fundamental em prover um ensino de qualidade em uma área tecnológica e dinâmica como as geotecnologias”, conclui Rui Alberto.
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