A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vai realizar o mapeamento de toda a agricultura brasileira por imagens de satélite. Em 2012, os investimentos em geotecnologias aplicadas ao monitoramento da agricultura e em inovações em agroenergia são as prioridades.
O presidente da Embrapa, Pedro Arraes, afirmou que o mapeamento permitirá, por exemplo, avaliar o impacto das mudanças no novo Código Florestal, daqui 5 anos. Segundo ele, orçamento da Embrapa neste ano é de R$ 2 bilhões, com algum contingenciamento. “Mas existe esperança de que 100% seja disponibilizado”, disse.
Ao explicar a importância da geotecnologias, Arraes afirmou que as informações serão importantes para desenvolver tecnologias que tornem o Brasil de fato a “âncora verde da agricultura no mundo”.
Ele comentou, ainda, que a Embrapa dará grande contribuição no planejamento das políticas regionais para a agricultura. Mendes Ribeiro deve se deslocar agora para o Palácio do Planalto, onde participará da posse do novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.
O presidente da Embrapa afirmou que a empresa fez recentemente “contração expressiva” de pesquisadores que irão atuar no programa de cana-de-açúcar, que reúne várias iniciativas da empresa na área. “A Embrapa está sendo chamada para entrar na área energética”, diz ele, ao lembrar que no ano passado foi inaugurada a Embrapa Agroenergia, que está trabalhando na área de processos e de micro-organismos para produção de etanol de segunda geração.
O Programa Agropensa é outra iniciativa que deve ser colocada em prática pela Embrapa este ano. A proposta é constituir um núcleo de inteligência estratégica da agricultura brasileira, coordenado pela Embrapa Estudos e Capacitação, para produzir e difundir conhecimentos e estratégias para a agricultura do futuro.
A Secretaria de Negócios da Embrapa é outra ação prevista para 2012, com objetivo aumentar a capacidade da empresa em negócios públicos e privados de interesse do governo brasileiro. Arraes prevê que este ano também será criada a Embrapa Internacional, que tornará mais flexíveis os mecanismos disponíveis para fortalecer as parcerias de pesquisa com outros países.
Com informações de O Estado de S.Paulo.
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