Segundo a Defesa Civil de Manaus (AM), as zonas norte e leste são as regiões com maior risco de deslizamento na área urbana do município. Em relação a alagamentos, os bairros próximos à orla da capital, como São Raimundo e Glória, estão entre os locais com mais ocorrências. Um mapeamento sobre a situação na capital deve ser concluído até dezembro deste ano.

Segundo o diretor de operações da pasta, Cláudio Belém, as áreas de maior risco são monitoradas semanalmente, mas essa ação tende a ser mais eficaz com a conclusão da carta de riscos, que deve mapear os pontos críticos da cidade. A carta é um trabalho de parceria entre a Defesa Civil de Manaus e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

“Estamos trabalhando em parceria para mapear a cidade. Atualmente, fazemos o monitoramento, mas é importante que se tenha a carta para até, se preciso, solicitar recursos do Governo Federal”, afirmou Cláudio Belém. “Quem mora próximo a igarapé é uma situação complicada devido aos altos níveis pluviométricos. Tem a questão da drenagem também que fica em situação crítica por causa do lixo que jogam”, explicou.

As áreas são classificadas em níveis de risco que vão do nível um ao nível quatro, indicando possibilidade muito alta de desastre. “Igarapé do São Raimundo, do Quarenta, do Mindú e do Educandos são os pontos de alagamentos que mais recebem a nossa intervenção”, disse o diretor da Defesa Civil. Na Zona Norte, os bairros do Terra Nova, Santa Etelvina, Cidade de Deus, Alfredo Nascimento são as áreas mais monitoradas.

Nesta semana, três casas localizadas em áreas consideradas de risco desabaram no local. A estrutura de uma casa de madeira caiu na Comunidade Bariri, bairro Presidente Vargas, Zona Centro-Sul de Manaus, na terça-feira (13). A residência, que fica localizada na Rua Walter Rayol, começou a inclinar após o temporal que atingiu a cidade na semana passada.

O desmoronamento de um barranco provocou a destruição de duas casas na Rua Silva, no bairro Novo Reino I, Zona Norte de Manaus. O incidente aconteceu durante a forte chuva que caiu na capital em 11 de novembro.

Fonte: Instituti Geodireito – IGD