De acordo com o Gartner, fornecedora de pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, o mercado de serviços na nuvem pública deve crescer 18,5%, em 2013, totalizando, globalmente, 131 bilhões de dólares.

Cloud Computing_padrão geoespacial na nuvemInfraestrutura como serviço (IaaS), incluindo computação em Nuvem, armazenamento e serviços de impressão, continua sendo o segmento com o crescimento mais rápido, a uma taxa de 42,4%, em 2012, alcançando 6,1 bilhões. Para 2013, este mercado deve crescer 47,3%, chegando a 9 bilhões de dólares. Estudos sobre estes mercados e a base para a criação de uma estratégia de Cloud Computing serão apresentados durante a Conferência Gartner Infraestrutura de TI, Operações e Data Center, em São Paulo, nos dias 9 e 10 de abril.

“O crescimento contínuo resultará da adoção dos serviços na Nuvem para sistemas de produção e cargas de trabalho, além dos cenários de desenvolvimento e testes. Uma evidência deste aumento é a demanda crescente de organizações de usuários finais por serviços na nuvem, juntamente com o aumento da oferta por parte dos fornecedores”, afirma Tom Bittman, vice-presidente e analista do Gartner, que vai moderar um workshop sobre estratégias de Cloud, durante o evento.

Apesar de existir uma grande variação entre os subsegmentos do mercado de serviços na nuvem, a forte demanda é antecipada para todos os tipos de ofertas. O segmento de serviços de processos de negócios na Nuvem (BPaaS) é o segundo maior depois de publicidade na Nuvem, correspondendo a 28% do total, em 2012; seguido por serviços de aplicações em Cloud (software como serviço), com 14,7%; infraestrutura de sistemas, com 5,5%; gerenciamento e segurança, 2,8% e infraestrutura de aplicações (plataforma como serviço), 1%.

A dinâmica varia, substancialmente, quando se considera o tamanho e o crescimento do mercado de serviços na Nuvem em diferentes regiões do mundo. Em geral, os países emergentes da América Latina (liderada por Brasil, Argentina e México), Ásia/Pacífico, Leste Europeu, Oriente Médio e do Norte da África têm as maiores taxas de crescimento, enquanto representam os menores mercados. A China é a exceção, pois é um mercado grande, em desenvolvimento rápido. Da mesma forma, os mercados maduros da América do Norte, Europa Ocidental, Japão e países da Ásia/Pacífico constituem os maiores, porém, com crescimento mais lento.

“Embora a previsão de crescimento seja alta em todas as regiões, a adoção de serviços na nuvem varia em cada país. Os fornecedores não podem assumir que uma estratégia genérica aplicada em países ou regiões específicas produzirá o mesmo resultado quando estendida a outras localidades com as mesmas características. Fatores econômicos locais, questões regulatórias e políticas, a diversificação de fornecedores globais e locais, incluindo provedores que não são da nuvem e outros fatores específicos, garantem um mercado único em cada um deles”, diz Bittman.

Os fornecedores de serviços de TI, particularmente aqueles focados em vender serviços na nuvem ou relacionados, devem considerar estes mercados maduros para obter a liderança. Da mesma forma, os mercados nas regiões emergentes devem ser importantes para aqueles que querem aproveitar o elevado crescimento delas, particularmente, a América Latina e a China.

Padrões geoespaciais na nuvem

“A computação em nuvem é, essencialmente, um modelo de negócio, não uma tecnologia. Está relacionada à aquisição de capacidades de computação por meio de contratos, como serviços web livres, ao invés da aquisição de hardware e software”.

Esta afirmação é parte de um artigo exclusivo da revista MundoGEO 71, que aborda os conceitos, vantagens e aplicações de padrões geoespaciais na nuvem, com destaque para as normas do Open Geospatial Concortium (OGC). Veja a matéria na versão online, ou assine a revista MundoGEO impressa!

O assunto também será debatido em São Paulo, no dia 18 de junho, durante o MundoGEO#Connect LatinAmerica 2013. Na ocasião, especialistas contarão o que pensam sobre o futuro das relações entre quem produz, usa e compartilha as informações geoespaciais, apresentando o Cloud Computing como uma das maiores tendências para a área geoespacial.

Conheça a programação do evento e agende-se! Dia 18 de junho, Seminário MegaTendências, em São Paulo (SP). Veja aqui como participar.


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