Esta semana a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) colocou em operação duas novas estações, localizadas nas capitais dos estados de Sergipe e da Paraíba. A instalação e operacionalização destas estações contam com a colaboração do Incra/Coordenação de Cartografia, Projeto SIPEG/Inpe, LabGTM – Laboratório de Geoprocessamento, Topografia e Modelagem da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Laborátorio de Geoprocessamento do Campus do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) e da Coordenação de Geodésia do IBGE.

RBMCEstas estações estão operando inicialmente apenas para o pós-processamento através dos arquivos diários disponibilizados no portal do IBGE e dos arquivos  horários disponibilizados no portal do Incra, mas pretende-se no futuro operá-las também em tempo real. Com a inauguração, a RBMC é a rede ativa com a maior quantidade de estações da América do Sul, chegando a 91 atualmente.

Com mais de 15 anos de operação, a RBMC é a estrutura geodésica mais utilizada por profissionais, dentre eles topógrafos e engenheiros, que necessitam dos dados para realizar trabalhos de georreferenciamento, apoio às obras de infraestrutura, bem como no mapeamento. Além de subsidiar atividades técnicas da sociedade, a RBMC é um pólo de vários estudos, colaborando assim na formação acadêmica dos profissionais ligados às área de Geociências, Engenharia, Tecnologia, entre outras.

As coordenadas das estações da RBMC são precisamente calculadas e monitoradas através do processamento semanal dos seus dados. Com a adoção oficial do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas) no Brasil em 2005, a RBMC assumiu um papel de grande importância, sendo a principal rede de referência deste novo sistema geodésico.

Além disso, as redes GNSS ativas, RBMC e RiBaC, contam com a parceria de mais de 40 instituições que colaboram na operação , tornando possível a realização deste trabalho.