Artigo aborda os conceitos de redes e dados espaciaisDesde que o professor Abbas Rajabifard, em conjunto com outros pesquisadores da Austrália, publicou em 2000 o artigo “Das iniciativas de IDEs locais às globais: uma pirâmide de blocos de montar” (tradução livre), se consolidou como o paradigma para a integração de IDEs em diversos níveis uma pirâmide, em cuja base ficam as IDEs corporativas, que se uniriam em iniciativas locais, estaduais, nacionais, regionais até uma formar uma estrutura global. A ideia era bastante original e contribui significativamente para a visão de que estruturas padronizadas podiam comunicar-se e formar associações mais amplas. Tal raciocínio foi adotado no Plano de Ação da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE) no Brasil, através do planejamento da execução escalonado em ciclos, sendo o primeiro para atores federais, o segundo para estaduais e o terceiro para os demais.

No entanto, diversas novas possibilidades surgiram ao longo dos 13 anos que nos separam da publicação do artigo. A difusão do mapeamento voluntário, o movimento para consolidação de dados governamentais abertos, e até mesmo a ampliação do uso e desenvolvimento de ferramentas livres contribuíram para um cenário no qual o paradigma da pirâmide não parece espelhar de forma exata o desenvolvimento das IDEs em níveis diferentes.

Este artigo faz parte da revista MundoGEO 73, que já está disponível no Portal MundoGEO. Para ler na íntegra, acesse o artigo “Resolvendo o paradigma da pirâmide“.