O IBGE anunciou que está lançando o estudo “Redes e Fluxos do Território: Gestão do Território”, que mapeia o país do ponto de vista da centralização municipal das ligações entre sedes e filiais de empresas e entre instituições públicas de abrangência nacional.

Fonte: IBGE, Diretoria de Geociências, Coordenação de Geografia, 2013.

A publicação analisa a existência de relações entre os municípios a partir de dois parâmetros, o Estado e o mercado, reconhecidos como as duas instituições com o maior poder estruturador do espaço. O âmbito do Estado é visto por meio da gestão pública, do ponto de vista da estrutura formada pelas instituições estatais; e a gestão empresarial é analisada sob a ótica da existência de ligações entre sedes e filias de companhias em diferentes cidades. A intensidade dos fluxos entre as cidades é medida pela quantidade de pares de ligações, que se interconectam para formar as redes de gestão, sejam empresariais ou públicas.

Apenas 39,6% dos municípios brasileiros se qualificaram como centros de gestão, ou seja, detêm algum nível de centralização das redes de ligações intermunicipais; os outros 60,4% ou não têm entidades das instituições selecionadas, ou não se conectam à estrutura de ligação das sedes e filiais de companhias.

As principais redes de gestão do país estão centralizadas nas cidades de São Paulo e Brasília, a primeira com forte peso no mercado e a segunda abarcando as sedes das instituições públicas. O Rio de Janeiro constitui um segundo nível de centralização, combinando os dois tipos de rede, empresarial e estatal.

Em 2011, São Paulo tinha atuação dirigente sobre 1.442.425 funcionários externos ligados à gestão empresarial (lotados em filiais situadas fora dos limites municipais de suas matrizes), dos quais 39% se concentram nos limites do estado de São Paulo e 61% em outros estados. O Rio de Janeiro tinha 580.019 (sendo que 75.460 estavam lotados em São Paulo) e Brasília, 390.775, atuando de forma mais dispersa em todo o país.

As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cada qual, disponibilizavam 97,8% das variedades de negócios classificados como serviços avançados de apoio às empresas no país (serviços ligados a atividades que requerem insumos de natureza administrativa, contábil, jurídica, financeira e de publicidade).

No total, pouco mais de 70% das firmas com filiais no município de São Paulo e sediadas fora e seus limites têm matrizes na região Sudeste e 49% delas estão situadas no próprio estado de São Paulo.

Nas conexões empresariais entre as cidades, dos 30 pares de maior intensidade, 24 são de São Paulo com outros municípios. A ligação de maior intensidade é de São Paulo com o Rio de Janeiro, seguida pela de São Paulo com Porto Alegre.

Para mais informações confira o estudo “Redes e Fluxos do Território: Gestão do Território” na íntegra.

Fonte: IBGE


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