Impacto, em uma semântica generalizada, é definido como “Impressão ou efeito muito fortes deixados por certa ação ou acontecimento”. Para desemaranhar a teia legislativa ambiental, as Geo- tecnologias vêm com papel de apontar, dimensionar, indicar e alertar sobre qualquer cenário de transformação geográfica não-condizente com as limitações ambientais presentes.

A tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) se apresenta, cada vez mais, como técnica imprescindível na gestão territorial de qualquer natureza. Atuando no terreno da análise preventiva, modelamos, conceitualmente, os parâmetros envolvidos na eclosão do evento em questão. Essas análises, por sua vez, nutrem o Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impactos Ambientais (RIMA) de informações e dados geográficos com considerável precisão, uma vez que são levados em consideração diferentes abordagens temáticas (geomorfologia, pedologia, pluviometria dentre outros) para uma mesma área de estudo.

A análise multicritério nos possibilita a consideração e ponderação de todos os fatores envolvidos no impacto daquele meio, desde que esses fatores compartilhem do mesmo espaço. Isso garante uma informação espacial e graduada quanto ao nível de risco que uma dada região apresenta, aplicando o mapeamento temático adequado.

Tanto na esfera pública, como na iniciativa privada, a necessidade de uso das Geotecnologias se mostra crescente, e o monitoramento contínuo das áreas depende da elaboração de modelos cada vez mais fiéis àquele instante.

Leia aqui a íntegra do artigo escrito por Arthur Paiva, instrutor do Instituto GEOeduc: http://bit.ly/1OiI3mH.