Impactos da perda do grau de investimento no setor de Geotecnologia

No dia 9 de setembro perdemos o grau de investimento na classificação decrédito da Standard and Poor’s (S&P). Mas o que isso tem a ver com o setor de Geotecnologia?

Pra começar, grau de investimento é uma espécie de “selo de qualidade” que assegura aos investidores um menor risco de receber um calote, e isso vale para empresas ou países. Este rebaixamento abala a confiança no Brasil como um todo, resultando em custos mais altos para obtenção de recursos no exterior, cortes de investimentos, diminuição de concursos públicos, entre outras consequências que afetam diretamente nosso setor.

A partir de agora, já que não tem mais o grau de investimento, muitos investidores estrangeiros não podem mais aplicar dinheiro no Brasil, simplesmente porque as regras dos fundos não permitem.

Para o dia-a-dia das pessoas, a fuga de capital internacional tem um “efeito cascata”, com menor geração de emprego, pois a menor entrada de dólares no Brasil gera aumento de preços e os produtos importados ficam mais caros, impactando por exemplo o setor de Agronegócio, que importa máquinas e fertilizantes.

Já para as empresas, a perda do grau de investimento não impede que grandes companhias internacionais tenham interesse em abrir unidades por aqui, porém a perspectiva de retorno para essas empresas é menor e consequentemente o volume de capital investido tende a diminuir. Por outro lado, grupos internacionais podem ter interesse em aquisições de empresas nacionais de Geotecnologia, aproveitando o fortalecimento do dólar.

Pra resumir, indicadores ruins e ambiente econômico de incertezas em um país podem gerar uma tendência de rebaixamento da nota também por outras agências, além da própria avaliação da S&P. A partir de agora o dinheiro será escasso e caro. Os investidores, que já fugiam do Brasil, irão se retrair mais ainda e só voltarão quando formos, novamente, confiáveis.

Não querendo ser pessimista, mas temos que nos preparar para um período de alguns meses de aperto, para então voltarmos a vislumbrar no horizonte um crescimento sustentável do setor de Geotecnologia.

5 passos para obter uma Certificação Internacional gvSIG

Você já ouviu falar neste ditado, de que “uma longa jornada começa com o primeiro passo”?

Pois então veja como você pode obter uma Certificação Internacional do gvSIG em 5 passos:

Primeiro, caso você ainda não conheça o gvSIG, é um Sistema de Informação Geográfica livre, grátis, fácil de usar, interoperável e utilizado por milhares de usuários em todo o mundo. Devido principalmente ao idioma, o gvSIG conta com uma grande comunidade de usuários no Brasil e nos demais países da América Latina. Saiba mais aqui: www.gvsig.org.

O gvSIG é um software livre diferenciado pois tem um modelo mais robusto, contando com o suporte da Associação gvSIG. A Associação gvSIG é uma rede de profissionais, empresas e órgãos públicos de todo o mundo com o objetivo de fomentar o uso de geomática livre, com um modelo de desenvolvimento baseado no conhecimento compartilhado, na solidariedade e na cooperação. Esta Associação dá uma Certificação Internacional oficial em dois niveis: para os usuários e para os “experts” em gvSIG. Conheça aqui a Associação gvSIG: www.gvsig.com.

E agora estamos trazendo esta certificação para o Brasil, com o primeiro curso online de Introdução ao SIG com prática no gvSIG que o GEOeduc acaba de lançar em parceria com a Associação gvSIG: http://bit.ly/1O7StKq.

Este é o primeiro de três cursos para obter a Certificação Internacional da Associação gvSIG como “Usuário gvSIG”.

Com esta certificação inicial você pode seguir seus estudos para no fim conseguir sua certificação de “Expert gvSIG”.

Bons estudos!

Dezenas de materiais gratuitos

Acesse o nosso site e baixe ebooks, guias, vídeos e tabelas gratuitamente: www.geoeduc.com. Bom proveito!

#PlaylistGeo

Pra comemorar o Dia da Música, que é celebrado globalmente no dia 1º de outubro, criamos uma Playlist das Geotecnologias. As músicas foram selecionadas pela equipe do GEOeduc e da MundoGEO, com a contribuição de vários seguidores através das redes sociais.

De Pena Branca & Xavantinho até Pink Floyd, estão presentes nesta playlist músicas que falam de Mapas, Cartografia, Orientação, Tempo, etc., além de outros temas ligados à Terra e ao Meio-Ambiente, ou que tinham algum verso ligado à Geografia ou Geotecnologia.

Aproveite! http://bit.ly/1jFK8Rn.

CAR pode ser prorrogado!?! Entenda as Implicações

Foi aprovada recentemente pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado a prorrogação para a inscrição de propriedades rurais no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (CAR). De acordo com a comissão, o novo prazo seria até maio de 2018.

Pelas regras em vigor, os agricultores têm até maio de 2016 para fazer a inscrição obrigatória no CAR, a primeira de uma série de etapas para enquadrar as suas propriedades rurais nas regras do novo Código Florestal, aprovado em 2012.

O CAR foi implantado em maio de 2014 e, inicialmente, os agricultores tiveram um ano para se cadastrarem no sistema. No entanto, em algumas regiões do Brasil, como o Sul, houve baixa adesão ao sistema, o que levou o governo a conceder mais um ano de prazo, conforme previsão legal.

A proposta de prorrogação para a realização do CAR aprovada pela comissão, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), altera o item no Código Florestal que trata do prazo. No entanto, para ser convertida em Lei, precisa passar também pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e depois pela Câmara dos Deputados.

Implicações

As políticas ambientais criadas pelo governo, que visam a regularização ambiental, não são vistas com muita credibilidade pelos produtores, visto que muitas delas são de autonomia do governo estadual e foram substituídas em 2014 pelo CAR, que seguiu o modelo de regularização ambiental do estado do Pará.

O CAR é uma importante política ambiental para o mapeamento ambiental rural, no entanto muitas foram as dificuldades de implantação e adesão ao programa.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), até agora foram cadastradas 57,27% da área passível de cadastro. O número de imóveis cadastrados é de 1.727.600, a área cadastrada soma 227.679.854 hectares. O Norte é a região que mais avançou no CAR, com 76,52%, seguido do Nordeste (23,01%), Centro-Oeste (53,82%), Sudeste (48,72%) e Sul (19,87%).

Podemos explicar esta diferença analisando o tamanho das propriedades nas diferentes regiões do Brasil. Pequenas propriedades estão mais presentes nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, onde os agricultores tiveram mais dificuldades em realizar o cadastro.

Segundo recomendação do MMA, para a pequena propriedade ou posse rural familiar, que detém área de até quatro módulos fiscais, o responsável poderá se dirigir a uma das unidades de regularização ambiental do seu estado, ou entidades parceiras, para que técnicos o auxiliem na realização do cadastro.

Embora o governo tenha realizado inúmeros cursos para que funcionários de sindicatos, prefeituras, ou quem se interessasse, pudesse realizar o CAR, esta é uma atividade que exige muito conhecimento técnico em cartografia, sensoriamento remoto e SIG. Seria possível, com apenas os cursos disponibilizados pelo governo, realizar um trabalho com exatidão e qualidade?

Além disso, a fiscalização das propriedades inscritas no Sicar ainda é inexistente. Com a prorrogação dos cadastros para 2018, quando serão validados os 57,27% das propriedades brasileiras que estão registradas no Sicar?

Veja o artigo na ítegra em www.geoeduc.com.
Conheça aqui o curso online de CAR mais completo do Brasil: http://bit.ly/1L0lC5l.

Guia gratuito reúne a legislação dos Drones no Brasil

Os primeiros dias do mês de setembro foram movimentados para os profissionais do setor de drones. Após uma longa espera, e um aumento efetivo na utilização de equipamentos de imagem aérea em diversas áreas, já estava mais do que na hora de surgir uma regulamentação dos drones no Brasil.

No dia 2 de setembro foi divulgada a primeira proposta de norma para regulamentar o uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs, também conhecidas como VANTs ou Drones) e aeromodelos pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). O diretor-presidente da Agência, Marcelo Guaranys, e técnicos envolvidos na elaboração da proposta, fizeram uma apresentação relatando como irá funcionar esse processo.

A proposta de regulamento para utilização de Drones não autônomos e aeromodelos entrou em audiência pública (AP nº 13/2015) a partir de 3 de setembro e as contribuições dos interessados poderão ser enviadas no período de 60 dias para o email rpas@anac.gov.br.

Confira o guia gratuito que elaboramos para você conhecer a legislação de Drones no Brasil: http://conteudo.geoeduc.com/guia-legislacao-drones. Bom proveito!

GEOeduc marca presença em evento de Topografia

Em comemoração aos 25 anos da revista A Mira e aos 40 anos de criação do Curso de Engenharia de Agrimensura da Universidade do Extremo Sul catarinense (Unesc), a Associação Catarinense de Engenheiros Agrimensores (Aceag) promoveu em São José (SC), de 7 a 10 de julho de 2015 o I Congresso Brasileiro de Topografia de Obras, com participação do Departamento de Engenharia de Agrimensura da Unesc e do Curso Técnico de Agrimensura do Instituto Federal de Santa Catarina.

O principal objetivo do Congresso Brasileiro de Topografia de Obras foi disseminar as novas tecnologias dos levantamentos geodésicos e topográficos aplicados a obras em suas mais variadas modalidades, e o Instituto GEOeduc participou no evento a convite da organização, representado pelo Geógrafo Gustavo Bueno Lelli. Veja mais em www.geoeduc.com.

Curso de Google Earth em Curitiba tem 90% de aprovação

Com o lançamento do Google Earth Pro grátis, no fim do ano passado, houve uma corrida para fazer o download e aproveitar todas as funcionalidades da versão completa do software.

Dentre as novidades da versão Pro – em relação à básica – estão as ferramentas de medição (áreas, caminhos 3D, etc), impressão de imagens em alta resolução, criação de filmes, geocodificação de endereços em lote, importação de dados GIS (shapefile, por exemplo), acesso a ferramentas de criação de mapas, entre outras.

Entre os dias 20 e 21 de agosto foi realizado um curso on demand de Google Earth Pro e QGIS em Curitiba (PR), para 19 profissionais de diversas áreas – como engenharia florestal, engenharia cartográfica, agronomia e técnicos de TI, entre outros -, representando alguns órgãos do Estado do Paraná, como IAP e Emater.

O curso foi ministrado na Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), no centro da capital paranaense, e teve carga horária de aproximadamente 16 horas. O conteúdo trabalhado foi a prática e utilização das ferramentas atualizadas da versão livre e mais recente do software Google Earth Pro e também a utilização de funções essenciais do QGIS.

Houve um grande aproveitamento da maioria da turma, onde obtivemos uma aprovação de mais de 90% quanto ao conteúdo, formato do curso e auxílio dos instrutores Gustavo Bueno Lelli e Ivan Leonardi e da tutora Ana Flávia de Oliveira. Além disso, mais de 85% dos alunos indicaram que fariam novos cursos do GEOeduc.

Percebemos que o resultado foi bastante positivo, e tivemos alguns comentários como os seguintes: “Parabéns pelo curso e pelos esclarecimentos”. “Apenas gostaria de parabenizá-los, pois a ferramenta será de grande valia para aplicação no dia-a-dia”.

Os cursos da modalidade on demand são treinamentos presenciais ou online, preparados e customizados especialmente para grupos e que têm uma metodologia diferenciada de ensino, com a vantagem do acompanhamento mais próximo dos instrutores e tutores do GEOeduc.

Queremos agradecer a todos os participantes e envolvidos, que fizeram com que mais um curso do Instituto GEOeduc fosse realizado com sucesso!
Para saber mais sobre cursos sob-demanda, entre em contato pelo e-mail cursos@geoeduc.com.

www.geoeduc.com | (41) 3338-7789 / (11) 4063-8848 | cursos@geoeduc.com
skype: cursos.geoeduc | whatsapp (41) 9934-9578

Eduardo Freitas, engenheiro cartógrafo, técnico em edificações, coordenador de cursos e pesquisas do Instituto GEOeduc
eduardo@geoeduc.com @eduol