Geotecnologias se mostram cada vez mais necessárias para prover logística e informações críticas para operações de combate à criminalidade, bem como campanhas contra epidemias e respostas a desastres naturais

A Imagem, uma das empresas líderes em Sistemas de Inteligência Geográfica (GIS), anunciou recentemente uma série de soluções voltadas ao conceito de Comunidades Seguras, que, através do uso da tecnologia visam prover medidas de segurança pública e civil à população.

Por meio da plataforma de coleta, desenvolvimento e análise avançada de dados geográficos, ArcGIS, distribuída com exclusividade no Brasil pela Imagem, os governos municipais e estaduais poderão colocar em prática planos de segurança para grandes eventos, medidas de contingência em caso de desastres naturais, criação de mapas criminais, campanhas de combate a doenças e epidemias, e muito mais.

A iniciativa faz parte da estratégia da Imagem de focar na Transformação Digital, que é a aplicação de novas tecnologias, como Big Data, Cloud Computing, E-Social e Mobilidade, em segmentos-chaves para a sociedade brasileira.

Diversos governos estaduais e municipais já são usuários da tecnologia da Imagem para aprimorar medidas de segurança pública. Como é o caso do Estado do Amazonas, que, através das soluções GIS conseguiu desenvolver um programa, de roteirização de viaturas em bairros considerados violentos na capital Manaus, o Ronda no Bairro, por meio do mapeamento das denúncias feitas pelo atendimento telefônico ao público da prefeitura e da Polícia Militar (190), e assim diminuir o índice de criminalidade o município. Além disso, o Estado utiliza o GIS para logística de segurança em shows, festivais, comemorações e durante grandes eventos, como os jogos da Copa do Mundo, realizada em 2014.

Outro exemplo é da Prefeitura do Rio de Janeiro, que, através da parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), espalhou pluviômetros em áreas de risco de desabamentos de terra na cidade do Rio de Janeiro, para medir em tempo real a quantidade de chuva que cai nessas áreas, e assim, poder avisar equipes de campo para evacuar a população em tempo hábil para salvar vidas. A cidade do Rio de Janeiro também aplica a tecnologia GIS para aprimorar a coleta de lixo, mapeamento do transporte público, entre outras áreas para entregar melhores serviços à população.

Em comum, esses dois projetos possuem a capacidade de coletar informações de diferentes localidades, bairros, morros, áreas de risco, e de diferentes dispositivos, de registros telefônicos até sensores volumétricos, de forma ágil e integrada. “Quando falamos em assegurar vidas humanas, não podemos perder um segundo sequer na apuração de dados, tudo tem de estar à mão dos gestores públicos para tomadas de decisões assertivas”, diz João Batista Xavier, diretor da Imagem para o setor de Defesa e Segurança Pública.

Segundo o executivo, o uso do GIS nas áreas de segurança pública e civil já é uma realidade em diversos países. “Há diversos projetos consolidados internacionalmente, voltados ao combate ao crime e também na prestação de serviços à população em casos de desastres naturais, e estamos começando a amadurecer esse conceito no Brasil. E ao perceber os benefícios conquistados, a aplicação de geotecnologias para aprimorar as áreas de segurança pública e civil em breve se tornará uma regra em todo o país e não uma exceção”, afirma Xavier.

O uso do GIS na área de segurança pública ajuda nas ações dos agentes de segurança, ao permitir a criação de recursos geográficos como manchas criminais, que apontam em mapas os locais onde há maior incidência de crimes e movimentação de criminosos. Além de possibilitar o compartilhamento de dados entre diferentes entidades do governo, como polícia civil e militar, bombeiros, defesa civil, entre outros, e até mesmo entre diferentes equipamentos, como drones e câmeras de vigilância. “A Transformação Digital é uma arma poderosa contra o crime, pois ela permite integrar inúmeras tecnologias para obter um panorama abrangente da situação de uma região, cidade ou Estado. E a geografia é o que conecta todas as informações para os agentes de segurança identificarem onde e como as ocorrências acontecem e como resolve-las”, explica o diretor da Imagem.

Outra aplicação do GIS para segurança pública é a capacidade de identificar áreas onde ocorrem epidemias de doenças, como é o caso da Dengue e Zika, que se espalham pelo Brasil em períodos propícios para o crescimento da população de mosquitos, como o Aedes aegypti. “Descobrir onde uma determinada doença começa a se alastrar é o ponto inicial para chegar à raiz do problema. Através dos sistemas geográficos e do Big Data, que é a análise de grande quantidade de dados, por exemplo, é possível verificar a origem de uma epidemia, seja pela responsabilidade de órgãos públicos ou pela falta de preparo da população. É possível também gerenciar os recursos de saúde para atender a uma faixa da população que sofre mais riscos de vida, de acordo com local de residência, faixa etária, condição social, entre outros indicadores, tudo correlacionado por meio do GIS”, indica Xavier.

A Imagem já criou mapas para monitorar o crescimento dos casos de Dengue, Zika e febre Chikungunya, em todo o país, como o mapa Sem Zika, no qual os cidadãos podem indicar locais de foco de mosquitos, o tipo da doença mais comum na região onde vivem e compartilhar informações nas redes sociais, tudo de forma online.

Além disso, a empresa possui projetos com diversas cidades brasileiras para gestão urbana, em relação à segurança, iluminação pública, saneamento básico, entre outros. “O bem-estar e segurança da população é um dos grandes desafios do Brasil, e o GIS, somado à Transformação Digital, vem para ajudar os órgãos públicos a alcançarem excelência no atendimento à população de um país de dimensões continentais como o nosso. Afinal, saber onde e como um problema começa é tão importante como descobrir uma solução para ele, e o GIS é a chave para entrarmos na era das cidades inteligentes e comunidades seguras”, finaliza Xavier.