Confira nesta edição como a revolução digital chegou à gestão municipal e o papel da Geotecnologia em tudo isso, artigos sobre Big Data, Geoinformação no Exército, Energia e muito mais…
Está disponível na versão online a revista MundoGEO 90 que traz na capa as Cidades Geointeligentes. A versão impressa já está a caminho dos assinantes e será distribuída na feira MundoGEO#Connect, de 9 a 11 de maio em São Paulo (SP).
Confira todo o conteúdo da revista:
• Entrevista com Prof. Dr. Alberto Moreira, Diretor do Instituto de Micro-ondas e Radar, DLR
• Matéria de Capa – Cidades Hi-Tech: a revolução digital chega à Gestão Municipal. Entenda o papel da Geotecnologia
• Big Data – Colorindo Mapas e a Teoria dos Grafos: a fronteira entre a Matemática e a Geocomputação
• Agronegócio – A última fronteira Agrícola: Embrapa e o recente desenvolvimento Agropecuário na Amazônia
• Cidades – Minimizar riscos e antecipar problemas: Ministério das Cidades e apoio à urbanização
• Geoinformação – Ordem, Conhecimento e Progresso: o Exército Brasileiro na Era da Geoinformação
• Energia – Força e Luz: SIG Corporativo para Gestão Integrada de Ativos em Redes de Energia Elétrica
• Parcelamento do Solo – Lotear é preciso: por dentro do Loteamento Rural e Urbano
Acesse agora a revista MundoGEO 90 na íntegra
Veja o editorial de Eduardo Freitas, coordenador técnico da programação do MundoGEO#Connect e DroneShow:
Novos rumos e azimutes…
Vou contar um rápido ‘causo’: eu tenho um arquivo ppt de uma palestra sobre o estado-da-arte e as tendências no setor de Geotecnologia, que atualizo regularmente de acordo com as novidades que vêm surgindo. E o que acontece é que antes eu atualizava a palestra a cada um ano, mais ou menos, depois passei a atualizar a cada semestre, e agora é a cada dois ou três meses… Ou seja, o ritmo das mudanças, que já era rápido, está se acelerando cada vez mais. Basta imaginar os Beatles como fundo musical da tecnologia dos anos 60, o A-ha dos anos 80 e agora The Killers, pisando no acelerador cada vez mais fundo!
E você, assim como eu, deve ter experimentado estas mudanças ao longo dos últimos anos no setor de Geotecnologia. Há algum tempo fizemos uma pesquisa com a comunidade, perguntando se as pessoas estavam seguras com tanta novidade tecnológica, e a imensa maioria comentou que não… Por um lado, nem sempre o novo é visto com bons olhos, pois gera insegurança e sentimento de que poderá substituir tecnologias e processos consolidados, ou até mesmo pessoas, e por outro há uma curva de aprendizagem a cada disrupção, que gera necessidade por capacitação e aprendizado, que por sua vez traz uma mudança momentânea na forma de executar as atividades para só depois ser obtido o prometido ganho de produtividade.
Aqui na MundoGEO passamos por todos estes estágios com as tecnologias que vêm impactando nosso mercado, como os smartphones, revistas digitais e redes sociais, passando por seminários online, realidade virtual e aprendizagem a distância. Tudo isso em consonância com o avanço das tecnologias e soluções geoespaciais, desde o aparecimento do RTK e Laser Scanners, até as imagens de satélite de altíssima resolução e os drones.
Com todas estas mudanças, estamos passando por uma fase de re-estruturação e re-posicionamento, desmembrando as revistas MundoGEO e Dronegócios, e liberando o acesso a todas as edições das revistas em sua versão online. A revista MundoGEO continuará sua missão de divulgar as Geotecnologias e gerar negócios, abordando os drones como mais uma plataforma de coleta de dados como todas as outras, enquanto a Dronegócios terá vida própria, navegando num mar aberto de aplicações dos drones. E a versão online da revista é um caminho natural a ser trilhado, gerando maior circulação e atingindo um número de pessoas ao menos cinco vezes maior do que a edição no formato impresso. Esperamos, com tudo isso, fortalecer o ecossistema de Geotecnologia e fazer com que o “bolo” cresça ainda mais, para então podermos todos dividi-lo.
O processo de seleção natural de Darwin diz que os mais adaptados às condições do meio ambiente sobrevivem. Ou seja, não é preciso ser o mais forte ou o maior, mas sim quem tem mais capacidade de avaliar o ambiente e se adaptar a ele. E rápido!