Apesar da importante contribuição das atividades agropecuárias ao crescimento da economia brasileira, elas exercem intensa pressão sobre a vegetação natural

O relatório “Investimento responsável e o combate ao desmatamento nas Cadeias de Pecuária, Soja, Papel, e Celulose no Brasil”, produzido pela ONG WWF Brasil, em parceria com o Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces), apresenta o cenário atual do agronegócio brasileiro, que possui participação expressiva na economia nacional, sendo responsável por aproximadamente 23,6% do PIB e 46,6% do total das exportações em 2016.

Ainda que as atividades agropecuárias oferecem tenham importante contribuição na economia, segundo o relatório, elas exercem uma intensa pressão sobre a vegetação natural do país.

De acordo com o texto, embora o escopo de atuação dos órgãos públicos tenha sido ampliado ao incluir a fiscalização de diferentes elos das cadeias produtivas, sua capacidade de fiscalização foi reduzida. Em junho de 2017, por exemplo, o governo da Noruega reduziu em 50% o repasse de recursos ao Fundo Amazônia, que contribui com as operações do Ibama de combate ao desmatamento. Como se vê, há incertezas sobre a implementação do Código Florestal e sobre a fiscalização ambiental atual e dos próximos anos, influenciando o grau de risco legal a que as empresas estão expostas.

Em resposta a esses e outros problemas na área de monitoramento ambiental brasileiro, o relatório elencou as ferramentas de monitoramento do desmatamento, classificadas em três grupos, de acordo com a organização responsável por seu desenvolvimento: o governo, as ONGs e as empresas privadas de tecnologia.

O primeiro grupo são aquelas desenvolvidas por órgãos do governo, sendo a mais utilizada o Prodes Amazônia, projeto do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), que conta com a colaboração do Ministério do Meio Ambiente e do Ibama.

Um segundo grupo de ferramentas são aquelas desenvolvidas por organizações não governamentais, para rastrear, por exemplo, os fluxos das principais commodities agrícolas, monitorar as mudanças de cobertura florestal no planeta ou até apoiar a expansão sustentável e sem conversão de vegetação natural da cadeia produtiva da soja e da carne.

Um terceiro grupo de ferramentas são aquelas desenvolvidas de forma customizada por empresas privadas, como a AgroTools, uma empresa de inteligência para as corporações do agronegócio.

A AgroTools é, hoje, uma das maiores referências em entrega de insights e soluções digitais integradas nesse mercado, graças a tecnologias brasileiras proprietárias, uma das maiores coleções de dados aplicados ao agronegócio tropical do mundo e o profundo entendimento do setor. Tem a missão de conectar os diferentes atores do agronegócio através da inteligência territorial, monitorando hoje uma soma de territórios com mais de 200 milhões de hectares, equivalentes à área da Itália, França, Alemanha e Dinamarca juntas.

Identidade Geográfica

As informações relacionadas às fazendas, como delimitação e confrontantes, são obtidas por meio de uma metodologia proprietária chamada de Identidade Geográfica, que possibilita a melhoria contínua da inteligência territorial por meio do cruzamento de dados. Essa metodologia faz com que a AgroTools possua a maior coleção de registros sobre o território nacional e que consiga evoluir e se atualizar constantemente, dia após dia. Assim, a tecnologia AgroTools reforça a segurança do alimento, a transparência dos processos, a segurança institucional das corporações, a origem da matéria prima e o financiamento do agronegócio brasileiro, de seus parceiros, investidores e consumidores.

Segundo o relatório, através dessas ferramentas é possível verificar, por exemplo, se há descumprimento legal ou questões que mereçam atenção na propriedade analisada, como sobreposição com Unidades de Conservação, terras indígenas ou áreas embargadas pelo Ibama.

Segundo Lucas Tuffi, Diretor da AgroTools “este notório reconhecimento através do relatório da WWF, vem corroborar com o posicionamento da empresa mundialmente, com o seu compromisso de entregar insights baseados em uma base dados robusta, atrelada aos seus mais de 10 anos de experiência no mercado, assim como a utilização de tenologia proprietária e brasileira, que trás para empresa e seus clientes orgulho e satisfação em fazer parte do time AgroTools”.

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