Além dos dados cartográficos e dos textos explicativos, o monitoramento produz as Contas Físicas de Cobertura e Uso da Terra e a Matriz de Mudanças. Números mostra que o país perdeu 7,5% de suas florestas entre 2000 e 2016

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (12/11) a atualização dos dados sobre o Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil para 2016.

Os resultados deste trabalho estão no Portal IBGE e na Plataforma Interativa, em grade estatística com detalhamento para cada quilômetro quadrado do território brasileiro.

O IBGE amplia assim a série histórica que já abrange os anos 2000, 2010, 2012 e 2014. O objetivo deste trabalho é acompanhar a dinâmica do território, seus processos de ocupação e suas transformações, através de um monitoramento espacial e quantitativo da cobertura vegetal e do uso da terra em todo o país. Com exceção do decênio 2000 – 2010, este estudo vem sendo feito pelo IBGE a cada dois anos.

Entre 2014 e 2016, mais de 62 mil quilômetros quadrados do território brasileiro sofreram algum tipo de mudança na cobertura e uso da terra. De forma geral, prossegue a redução das áreas de vegetação natural e a expansão das áreas agrícolas e da silvicultura, porém em ritmo mais lento do que nos períodos anteriores (2000-2010, 2010-2012 e 2012-2014).

As pastagens com manejo continuam avançando, principalmente sobre a borda do bioma amazônico. Em algumas regiões, destacou-se o aumento da área agrícola, como na porção sudeste de Rondônia, na divisa com o Mato Grosso; na região de Paragominas (PA); no eixo entre os municípios de Campo Grande (MS) e Cassilândia (MS) e na campanha gaúcha (RS).

Evolução da cobertura e uso da terra em Mato Grosso – 2000 e 2016

Além dos dados cartográficos e dos textos explicativos, o monitoramento produz as Contas Físicas de Cobertura e Uso da Terra e a Matriz de Mudanças, que traduzem os resultados em valores numéricos agregados.

A geração de uma série histórica com informações estatísticas sobre todas as mudanças nas formas de ocupação do país fornece subsídios à construção das Contas Ambientais, à elaboração de políticas públicas de planejamento territorial, bem como para a implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, entre outros.

País perdeu 7,5% de suas florestas entre 2000 e 2016

A nova versão do Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra do Brasil mostra que o país perdeu 7,5% de sua vegetação florestal em 17 anos. No ano 2000, essa área, equivalente a 4.017.505 quilômetros quadrados, passou para 3.719.801 quilômetros quadrados em 2016.

Segundo a supervisora de Cobertura e Uso da Terra do IBGE, Ana Clara Alencar, a partir dos dados de uso e cobertura da terra é possível conhecer a dinâmica de ocupação e utilização da terra, bem como acompanhar a evolução e a transformação do território brasileiro. “Além disso, pode permitir a integração com todos os outros indicadores sociais e econômicos”, complementou.

Com informações do IBGE

Geo e Drones na Indústria 4.0

Você já pode marcar na sua agenda: de 25 a 27 de junho acontecem em São Paulo (SP) os eventos MundoGEO Connect e DroneShow 2019, os maiores da América Latina e entre os cinco maiores do mundo no setor. Alinhados às tendências globais e com foco na realidade regional, o tema geral do MundoGEO Connect e DroneShow em 2019 será “Drones e Geotecnologia na Indústria 4.0”.

Os conteúdos dos cursos, palestras e debates estão sendo formatados por um time de 32 curadores para atender as demandas de empresas, profissionais e usuários principalmente nos setores de Agricultura, Cidades Inteligentes, Governança Digital, Infraestrutura, Meio Ambiente, Recursos Naturais, Segurança e Defesa.

Dentre as tecnologias disruptivas que estarão em destaque, estão Big Data, Inteligência Artificial / Machine Learning, Internet das Coisas, Realidade Virtual e Aumentada, BIM, Tecnologia Autônoma, entre outras, tudo isso cada vez mais integrado às Geotecnologias (Mapeamento, Cadastro, Imagens de Satélites, Inteligência Geográfica, GIS).

Os sites do MundoGEO Connect e DroneShow 2019 apresentam o time de curadores que está ajudando a desenhar de forma inovadora os conteúdos dos eventos. Ainda este ano será divulgado o formato e prazos para submissão de trabalhos, as formas de participação de startups e a lista completa de cursos inéditos e atividades paralelas da feira. Confira um resumo de como foi a última edição:

Fonte: DroneShow