A primeira revolução industrial foi a introdução da mecânica. A Industria 2.0 foi a introdução da energia elétrica, a 3.0 da eletrônica, computação, CAD, automação – o GIS é da indústria 3.0.

A indústria 4.0 é a nova revolução tecnológica – é a transformação digital definitiva a partir de processamentos de dados em nuvem, analystics (BI), IoT, machine learning – tecnologias que levarão ao desejado fluxo de processos autônomos porque a autonomia é a forma definitiva que leva a maiores ganhos em eficiência, qualidade e produtividade – os mesmos resultados que todas as empresas buscam.

Uma busca que acelerou após as crises econômicas globais onde as empresas migraram para estruturas de gestão descentralizadas e enxutas, focadas em decisões de perspectiva financeira e custo de aquisição para se manterem competitivas no mercado. O resultado dessa migração são departamentos com pouca gente especialista, mas responsável para realizar muitas tarefas – Por isso processos autônomos é a forma definitiva para superar esse novo ambiente.

A Hexagon está liderando essa revolução digital para um futuro autônomo chamado de inteligência de localização 5D, porque a informação está localizada no espaço tridimensional (3D) e também no tempo – tanto no passado, quanto no agora em tempo real (4D) e a capacidade de simular, otimizar e chegar ao fluxo de trabalho autônomo simplesmente colocando os dados para trabalhar por nós é a dimensão que queremos atingir (5D).

Na prática essa transformação está acontecendo através de ecossistemas de fluxos autônomos conectados, do inglês ACE – Autonomous Connected Ecosystems

Uma Indústria inteligente (SmartSite): é um ecossistema de fluxo autônomo

Uma SmartCities é outro ecossistema autônomo, resultado da conexão de vários outros ecossistemas, como SmartSites

SmartNation é um sistema autônomo, que só faz sentido cumprir o seu papel fiscalizador e ordenador se todas as SmartCities estiverem conectadas.

A Revolução Digital 5D mudará o perfil dos profissionais de Geotecnologia

Na atual transformação digital 5D os especialistas em Geotecnologia precisam processar e manipular dados infinitos (big data), aplicar inteligência artificial para ajudar na mineração de informações (data mining) e criar serviços para atender necessidades operacionais no campo e as plataformas tecnológicas 5D devem ser capazes de:

  1. Processamento de Alta Performance
    a. Conectividade direta aos bancos de dados espaciais
    b. Interoperabilidade total.
    c. Processamento em GPU, CPU em computação paralelizada, Processamento em cloud.
  2. Fluxo de processamento autônomo
    a. Modelos espaciais (Spatial Modelers),
    b. Componentes de Machine Learning, Analytics, Geocompressor
  3. Plataformas de fácil e rápida customização
    a. Ambientes pré-configurados
    b. APIs

Para atender todos esses requisitos a Hexagon, divisão Geospatial estruturou suas plataformas em 3 portfolios tecnológicos:

Power Portfolio: Suítes de produção de dados geoespaciais.

M.App Porfolio: É o mapa do futuro. Plataforma de processamento em Cloud para resolver facilmente problemas complexos, construindo fluxos de processos dedicados ao operador/máquina em campo.

LUCIAD Portfolio: Atendendo demandas modernas de consciência situacional em tempo real. Análises avançadas, conectividade total e alta performance

A Hexagon (Nasdaq Stockholm: HEXA B) possui aproximadamente 20.000 funcionários em 50 países e faturamento líquido de aproximadamente 3,8 bilhões de euros. Saiba mais em hexagon.com e siga-nos em @HexagonAB.

*Juliano Lazaro (juliano.lazaro@hexagon.com) é Gerente Regional para América do Sul da Hexagon divisão Geoespacial. É Cartógrafo e Bacharel em Direito com larga experiência em Sensoriamento Remoto e Sistemas avançados de Inteligência de Localização. É co-autor (Capitulo 4) do livro “Sensoriamento Remoto para desastres”, editora Oficina de Textos.