Muitas empresas têm vendido a ideia de que para ser uma Cidade Inteligente basta ter Wi-fi nas praças ou trocar as lâmpadas por lâmpadas de LED, ou ainda instalar câmeras por toda a cidade.

Mas uma Cidade Inteligente de verdade exige bem mais que isso!


“Cidades inteligentes são construídas por pessoas inteligentes, não por coisas inteligentes”

Remington Tonar and Ellis Talton

Nossas cidades têm desafios diferentes, e nem tudo que serve para uma grande metrópole serve para um município menor.

E isso é uma realidade! O gestor que cair nessa lábia vai pagar caro por algo que não tem nada a ver com a sua realidade local.

Por isso, antes de sair por aí comprando várias tecnologias, é preciso que o gestor responda duas perguntas cruciais:

1 – Qual é a Cidade que temos?

2 – Qual é a Cidade que queremos?
 
Somente depois de ter essas respostas de forma clara e objetiva, o gestor pode pensar em criar um projeto de Cidade Inteligente.

Uma Cidade Inteligente, ou Smart City, tem como foco a melhoria da qualidade de vida do cidadão, e para saber o que comprar, antes é preciso saber quais as reais necessidades municipais: as mais básicas mas também as estratégicas.
 
Por isso a importância de, ao se construir esse planejamento estratégico municipal de Cidade Inteligente, envolver, em uma primeira fase, os agentes que têm a responsabilidade de fazer isso tudo funcionar no curto e longo prazo: Prefeito, Secretários e Vereadores.

Com a devida orientação e gestão de interesses conflitantes, estes agentes saberão responder às duas perguntas e, a partir daí, uma primeira proposta desse planejamento construído de forma sistêmica, considerando diferentes olhares da gestão, pode ser levada para a consulta pública.
 
O processo de definição da Cidade que Queremos deve considerar alguns pontos importantes como:

  • A Agenda 2030 (da ONU), da qual o Brasil é signatário e, portanto, os municípios devem atingir o compromisso assumido em 2015 até 2030;
  • A questão da implantação de processos e tecnologias que visem a modernização da Administração Pública e que melhorem a qualidade dos serviços prestados, seja os relacionados à sobrevivência (saneamento básico, energia, infraestrutura e regulação fundiária, habitação, alimentação, emprego e renda), aos que dão autonomia ao cidadão (saúde, educação, segurança pública) e aos que lhe darão qualidade de vida (igualdade de gênero, redução de desigualdades e a constante melhoria de todos os projetos anteriores);
  • Que tudo deve ser pensado e orquestrado de forma sistêmica, integrada e alinhada para que o objetivo coletivo comum, o de ter Cidades mais Humanas, Eficientes, Sustentáveis e Inteligentes, seja alcançado.

Por isso, em um processo de construção deste mega projeto, o mais importante não é qual a tecnologia vai ser implantada, mas a capacidade de entender como todos os planos municipais vão se comunicar entre si, o que permitirá que uma política pública impulsione a outra de forma a criar novas oportunidades econômicas, sociais, ambientais, que permitam a criação de um novo padrão mental, mais aberto, mais ousado, mais estratégico, mais conectado às demandas reais e mais profundas da nossa sociedade.

E, para mim, só tem um jeito de fazer isso: desenvolvendo as pessoas!

Porque cidades são feitas de pessoas, e uma cidade será tão inteligente quanto os seus cidadãos (e gestores) o forem.

*Grazielle Carvalho, Master Coach de Cidades Inteligentes, Geógrafa, CEO na Trilha Treinamentos

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