A MundoGEO, em parceria com o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), realizou na última quinta-feira (2/7) o webinar UTM e a escalabilidade das operações de drones no Brasil em um ambiente digitalizado, que contou com mais de 800 participantes assistindo ao vivo.

A aviação não tripulada tem evoluído rapidamente e, consequentemente, as capacidades dos chamados drones continuam num processo contínuo de melhorias, com base na evolução tecnológica.

O mercado promissor desta nova era da aviação tem mostrado um potencial diversificado, podendo ser aplicado em inspeções e monitoramento de infraestruturas críticas, levantamento e mapeamento, filmagem e fotografia, agricultura de precisão, busca e salvamento, socorro em desastres e segurança pública.

Para que se possa explorar essa tecnologia em toda sua capacidade, não se pode limitar a operação em linha de visada visual (Visual Line of Sight – VLOS), sendo necessário estabelecer um mecanismo que permita o voo além da linha de visada visual (Beyond Visual Line Of Sight – BVLOS), permitindo que o setor seja utilizado em sua total potencialidade.

Outrossim, o sistema de gerenciamento de tráfego (Air Traffic Management – ATM), da maneira como foi concebido, não atende, de forma rentável e segura, à escalabilidade das operações e às necessidades deste novo segmento.

Surge então, o conceito de gerenciamento do tráfego do sistema de aeronaves não tripuladas (Unmanned Aircraft System Traffic Management – UTM).

UTM é definido como um subsistema do ATM, com o objetivo de proporcionar o gerenciamento seguro, econômico e eficiente de operações do Sistema de Aeronaves não Tripuladas (Unmanned Aircraft System – UAS), por meio do fornecimento de facilidades e de um conjunto de serviços colaborativos entre todos stakeholders envolvidos, compreendendo funções aéreas e terrestres.

Alguns fatores, contudo, devem ser levados em consideração por ocasião da implantação do sistema UTM, tais como: existência de uma rede móvel (infraestrutura de mobile) que atenda aos requisitos de segurança estabelecidos pela Autoridade Reguladora, questões relativas à privacidade e à aceitação pública nas operações de delivery; variações no sinal GPS, principalmente em grandes centros urbanos, ocasionando degradação na precisão da navegação; modelo de negócio adotado (centralizado ou decentralizado); requisitos para o estabelecimento da prestação de serviço (USS – UAS Service Supplier) e etc.

Se você utiliza ou pretende utilizar a aviação não tripulada de forma comercial, assista o replay na íntegra do webinar para saber mais sobre UTM e escalabilidade das operações de drones no Brasil em um ambiente digitalizado.

Veja o replay na íntegra

A apresentação foi de: Major Aviadora Daniele Ferreira César Lins Chycziv, Assessora da Seção de Planejamento de Gerenciamento de Tráfego Aéreo do DECEA; e Major Aviador Jorge Alexandre, Chefe da Subdivisão de Operações Militares do CINDACTA 2 e Representante Brasileiro do Painel de Aeronaves Remotamente Pilotadas da OACI. Moderação de Emerson Granemann, Fundador e CEO – MundoGEO.

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