A Ásia-Pacífico terá 82,5 mil eVTOLs em operação em 2050, o que representará 51% de todas as aeronaves em todo o mundo. Com isso, a receita na região com Mobilidade Aérea Urbana (UAM, na sigla em inglês) chegará a US$ 36,9 bilhões. É o que aponta um estudo conjunto da Rolls-Royce e da Roland Berger.

Em termos mundiais, a previsão do estudo Advanced Air Mobility: Market study for APAC é de que existam 161 mil eVTOLs voando comercialmente em 2050. Depois da Ásia-Pacífico, as Américas vão responder por 33% das aeronaves, a Europa outros 11% e o restante do mundo com 4%.

Entre os 25 países da Ásia-Pacífico que foram incluídos no estudo, o Japão terá o maior mercado na metade do século, com mais de 16 mil eVTOLs em operação e uma receita anual de US$ 14,3 bilhões. Na sequência aparecem Coreia do Sul (7 mil eVTOLs), Austrália (2,7 mil), Cingapura (360) e Nova Zelândia (150).

A expectativa é de que as primeiras operações comerciais na região ocorram ainda em 2024, começando com Cingapura, e um ano mais tarde no Japão e na Coreia do Sul. De acordo com o estudo, são quatro os principais formatos de serviços a serem explorados na Ásia-Pacífico:

– Translados de/para aeroportos;
– Táxi-aéreo urbano;
– Voos turísticos;
– Voos entre cidades próximas.

“Este estudo com a Roland Berger demonstra o potencial comercial da região Ásia-Pacífico e como a região pode liderar a introdução de serviços de passageiros totalmente elétricos. A Rolls-Royce está na vanguarda do desenvolvimento e fornecimento de sistemas de propulsão totalmente elétricos e híbridos elétricos que permitirão que os passageiros viajem de forma sustentável”

Rob Watson, presidente do ramo elétrico da Rolls-Royce.

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