Imagens de satélite estão auxiliando proprietários rurais no interior do Paraná a diagnosticar suas lavouras. A agricultura de precisão, através de diagnósticos por satélite, tem permitido o acompanhamento de grandes áreas, difíceis de serem monitoradas.

O mapeamento dos terrenos, com informações detalhadas sobre as propriedades do solo em cada gleba, permite a aplicação de doses controladas de agrotóxico e adubo. Além de economizar nas dosagens excessivas de fertilizantes, a técnica evita o desequilíbrio do solo e favorece o meio ambiente. Cerca de 50 produtores da região estão testando o sistema. Há no local 15 áreas experimentais mantidas pela Fundação ABC, visando nortear produtores locais, uma delas é monitorada por pesquisadores do projeto AP, orientado pela USP.

O custo dos equipamentos ainda é alto, para que estes sejam adquiridos pelos agricultores, por isso o trabalho tem sido feito por empresas especializadas, como a Protecta que se utiliza de GPS e um conjunto de 24 satélites americanos para diagnosticar as lavouras que atende. Segundo o proprietário da empresa, o custo da pulverização a partir da tecnologia cai em torno de 10%, custando cerca de R$11,00 por hectare.