Egoposiciocentrismo 2.0: termo estranho, que tem a ver com invasão de privacidade, Google Earth, Big Brother e web 2.0. Basicamente, são técnicas pelas quais dados posicionais são utilizados, geralmente sem consentimento, para pesquisa do comportamento de consumidores. Esse tipo de informação pode ser usado, por exemplo, para agregar valor a dados sobre os clientes de uma empresa.
Seguradoras, por exemplo, usam dados obtidos com rastreadores GNSS presentes em carros para estudar os hábitos de condução dos usuários. É como se fosse um “Big Brother”, que espiona o condutor desde a hora em que ele liga o carro até o momento em que estaciona.
Um exemplo de egoposiciocentrismo é o que ocorreu no caso da morte da menina Isabella, em São Paulo, no qual um rastreador ajudou a polícia a colher informações sobre o momento exato em que o carro do casal Nardoni foi desligado, na noite do crime.
Mitos do GPS
O uso de navegadores ou de rastreadores de Sistemas Globais de Navegação por Satélites (GNSS) por leigos geralmente traz várias dúvidas. O caso do padre que usou balões para decolar da cidade de Paranaguá, com um equipamento GPS na bagagem, e achou que seria facilmente localizado, é um exemplo de como a tecnologia ainda causa bastante confusão.
Alguns mitos comuns do GPS são:
O receptor pode ser usado em qualquer local;
Todos os receptores funcionam da mesma forma;
Pode-se usar qualquer receptor para mapeamento;
A disponibilidade seletiva será ligada novamente;
O posicionamento é possível com menos de quatro satélites;
Qualquer receptor pode ser rastreado por outras pessoas;
Todos os mapas para receptores são precisos e confiáveis;
Imagens de satélites vão substituir a coleta de dados em campo;
O datum WGS84 é compatível com o SAD69;
As precisões horizontal e vertical são as mesmas.
Dos itens ao lado, nenhum se sustenta em uma análise técnica. Cabe a quem trabalha com geotecnologia ajudar a desmistificar o GNSS.
Geoinformação em Portugal
O site Geoinformação Online acaba de lançar a Geocomunidade. Agora, todos os usuários cadastrados têm acesso a uma rede de relacionamento totalmente voltada para profissionais do mercado de geotecnologias.
Recursos disponíveis:
Página pessoal com perfil;
Página de recados;
Blog;
Galeria de mapas;
Envio de mensagens entre usuários;
Vídeos, etc..
Para registrar-se e usar os serviços, acesse www.geoinformacaonline.com.
Fórum PIGN
Os interessados têm agora um novo veículo para discutir assuntos ligados à adoção do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (Sirgas 2000) pelo Brasil, incluindo vantagens, problemas e dúvidas técnicas. O site do Projeto da Infraestrutura Geoespacial Nacional (PIGN) abriu um fórum para discussões sobre o assunto, moderado pelo professor Marcelo Santos, da University of New Brunswick.
Para participar, acesse www.pign.org/phpbb2. Para inscrever-se, basta escolher nome e senha.