Imagens de satélite vão ajudar órgãos de defesa do meio ambiente a detectar e controlar vazamentos de petróleo na costa brasileira.

A Coordenação de Programas de Pós-graduação da UFRJ (Coppe) está desenvolvendo um sistema de monitoramento remoto das atividades petrolíferas no Brasil, com o auxílio de imagens de satélites canadenses, americanos e do Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia (Sivam). O sistema vai identificar a existência e a movimentação de manchas de óleo em águas brasileiras e sinalizá-las a autoridades ambientais e de defesa civil, para que tomem as medidas de controle.

A Coppe elabora um mapa de áreas de sensibilidade para cruzar informações com o destino dos vazamentos e dar o alerta quando estiverem ameaçadas pelas manchas de óleo. O monitoramento remoto de derramamento de óleo deverá estar operando daqui a seis meses.

Os R$ 9,2 milhões necessários para o projeto serão divididos entre os principais clientes: Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marinha e Agência Nacional do Petróleo (ANP).

A instituição, que colocou 20 pessoas no projeto, se limitará a dar informações sobre o destino das manchas de óleo. Além da compra das imagens, a Coppe terá de investir na aquisição de um equipamento para receber as imagens dos satélites.