Em julho, 64 mil corpos celestes poderão ser observados em cada um dos quatro telescópios de última geração da Praça de Observação do Planetário do Rio de Janeiro. Serão os primeiros telescópios com cobertura no terraço da instituição.

Cada cúpula que protege os telescópios tem diâmetro de 3,4 metros e trapeiras (aberturas sobre o telhado) de cerca de 60 centímetros. Diferentemente dos telescópios antigos, que precisavam ser alinhados, estes são guiados por GPS. Basta que o astrônomo digite o código para que planetas como Marte e Júpiter, além de aglomerados estelares, como a caixa de jóias (com estrelas coloridas cujas cores não podem ser distingüidas a olho nu), sejam localizados de forma precisa e imediata. Tudo depende da posição do céu.

A inauguração da nova Praça de Observação exigiu investimentos de R$ 570 mil e vai possibilitar a ampliação do número de dias de observação gratuita do céu – que acontece às quartas-feiras há vinte anos na instituição, sempre das 18h30m às 20h30m – para três dias por semana. Antes da observação em si, oito astrônomos continuarão dando dicas de como se localizar através do céu (pontos cardeais, principais constelações, estrelas mais significativas), em palestra na cúpula Galileu Galilei.

As informações são do jornal O Globo de 15 de junho de 2003.