A ionosfera se localiza aproximadamente entre 50 a mil quilômetros de altitude. É ela que provoca a refração ionosférica nos sinais GNSS. Seu efeito é proporcional ao Total Electron Contents (TEC), ou seja, a quantidade de elétrons presentes ao longo do caminho percorrido, pelo sinal, entre o satélite e o receptor.

O TEC varia no tempo e no espaço em razão das variações da radiação solar, localização e campo geomagnético, dentre outras anomalias e irregularidades, como por exemplo a anomalia equatorial e a cintilação ionosférica.

Os dados coletados com receptores GNSS têm sido de fundamental importância para abordar aplicações vinculadas com essa região, em especial aquelas dedicadas em proporcionar conhecimentos mais profundos sobre a mesma.

O receptor pode estar instalado numa base terrestre, a exemplo da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), ou a bordo de um veículo espacial. Ficaremos restritos ao primeiro caso. Detalhes sobre o segundo podem ser obtidos na página do projeto Cosmic (www.cosmic.ucar.edu).

Este é um artigo da coluna Alta Acurácia, da revista InfoGNSS 34. Para continuar lendo, clique aqui. Saiba mais sobre as opções de assinaturas das revistas InfoGNSS e InfoGEO.