O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1) cumpre uma de suas missões de disponibilizar internet banda larga aos brasileiros que vivem em regiões remotas.
Até o último mês de agosto, foram instaladas 12.447 antenas de comunicação via satélite SGDC, em mais de 9 mil escolas, beneficiando cerca de 2,6 milhões de alunos de escolas públicas.
O SGDC-1 fornece cobertura de serviços de internet a 100% do território nacional, de forma a promover a inclusão digital para todos os cidadãos, além de fornecer um meio seguro e soberano para as comunicações estratégicas do Governo Federal.
De acordo com Paulo Barros, diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), os dados apresentados evidenciam a importância dos satélites de comunicação para a inclusão digital:
“Os satélites de comunicação permitem acesso ao mundo digital e maior agilidade nas comunicações. O SGDC-1 beneficia diversos setores que são importantes para o desenvolvimento econômico do País, como educação, telemedicina, construção de infraestrutura em rodovias, além de atender cidades ainda sem cobertura”
Dos pontos instalados, 77% estão em áreas rurais e 80% nas regiões Norte e Nordeste. A maioria dos pontos de recepção foram instalados em escolas públicas, localizadas em zonas rurais, que receberam acesso à internet rápida e de qualidade pela primeira vez, seguido por unidades de segurança pública e unidades básicas de saúde.
Hoje, 500 unidades básicas de saúde são contempladas com antenas de comunicação via satélite. O Ministério da Saúde, o Ministério das Comunicações e a Telebrás trabalham para atender outras unidades básicas de saúde desassistidas, ainda em 2020.
Os serviços de internet e conectividades são oferecidos por meio do Programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac). Coordenado pelo MCTI e em parceria com os Ministérios da Educação e Saúde, o Gesac oferece gratuitamente conexão à internet em banda larga aos cidadãos brasileiros, mantendo áreas indígenas, quilombolas, assentamentos, unidades de saúde em áreas rurais e postos de fronteira conectados.
Com informações e imagem da AEB
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