Será que começar a trabalhar com drones é somente comprar o curso de pilotagem? Não, há grandes desafios envolvidos para entregar um trabalho profissional na área de aerofotogrametria. 

A boa notícia, é que você pode contornar os obstáculos e se diferenciar no mercado.

Apontaremos alguns desafios aqui neste artigo, bem como algumas sugestões para contornar estes problemas e melhorar sua produtividade.

Superando desafios no trabalho com drones

Bastam alguns minutos de conversa com algum profissional da área e você já consegue entender os desafios de quem trabalha com drones aqui no Brasil.

São apontadas as 3 maiores dificuldades no mapeamento com drones:

1) Burocracia

A primeira reclamação dos profissionais certamente é a dificuldade na burocracia para conseguir o registro no Ministério da Defesa (MD).

Ao iniciar os trabalhos com drones, os profissionais sabem o básico da parte burocrática. Depois, descobrem que precisam do registro no MD para trabalhar com legalidade. Infelizmente o processo é burocrático e bastante demorado.

O registro garante a segurança nacional e do espaço aéreo. Além disso, ter o registro garante que a empresa é qualificada e que apresentará um trabalho com validade jurídica.

Como contornar o problema?

O primeiro passo é entender que o registro é necessário, exigido por lei. Portanto, comece o processo, mesmo que demore.

O segundo passo é preparar sua empresa para atingir os pré-requisitos.

Para conseguir o registro é necessário:

  • que o solicitante seja uma pessoa jurídica;
  • que já tenha o seguro RETA e os registros no DECEA e ANAC;
  • CNAE da empresa precisa constar serviços de aerolevantamento;
  • que tenha um engenheiro agrimensor cadastrado no CREA no seu quadro técnico;
  • definir a categoria que será enquadrado, sendo: A para aerolevantamento e processamento; B somente para aerolevantamento e C somente para processamento de imagens;
  • Cadastro no SISCLATEN, onde um representante será designado para acompanhar seu processo e provavelmente solicitará mais informações.

Atualmente, há uma fila de espera para conseguir a homologação do registro no ministério da defesa. Por isso, é essencial começar a se adequar à lei o quanto antes.

2) Concorrência Desleal

Este problema ocorre em vários nichos de atuação, não apenas no mercado de aerolevantamento com drones. Difamação do trabalho, concorrentes na ilegalidade e preços muito abaixo do mercado, já são parte da realidade do profissional de aerofotogrametria.

Como contornar o problema?

O profissional precisa vender o valor do seu trabalho, não apenas um mapeamento.

O cliente não sabe a diferença entre o trabalho de um drone equipado com GPS e outro que não é. Ele não entende as diferenças técnicas entre um profissional que marca pontos de controle no solo e outro que pega os pontos no Google Earth.

O profissional que trabalha com mapeamento precisa mostrar ao cliente que um mapeamento mal feito trará prejuízos. Poderá gerar um resultado completamente inexato.

O próprio registro no MD pode agregar valor ao seu trabalho, habilitando o profissional para trabalhar em licitações e em grandes projetos.

3) Falta de Produtividade

Só quem trabalha com drones sabe a dificuldade que é criar um plano de voo, se deslocar ao local, fazer o mapeamento, para depois descobrir no processamento que houve erros ou pontos cegos não mapeados.

Horas extras corrigindo problemas de processamento, retrabalho e outros contratempos assim, podem fazer um projeto demorar o tempo de dois clientes.

Alguns profissionais não se dão conta que a falta de produtividade afeta diretamente os lucros no seu trabalho, por isso, acabam sofrendo com processos morosos e com a concorrência desleal.

Por isso, vamos nos aprofundar mais neste tema, a partir de agora você entenderá a importância da produtividade no seu trabalho e como alcançá-la.

Os impactos práticos da falta de produtividade

Um dos maiores problemas de produtividade no mapeamento com drones é causado pela falta de integração entre o trabalho do piloto e do processamento de imagens.

O piloto precisa saber como o software funciona para garantir que as fotos sejam interpretadas de forma correta. Isso pode poupar muito tempo de trabalho. 

O software procura informações na imagem. Se houver fotografias muito diferentes, ele vai usar a calibração de cada imagem para criar uma média. Isso pode resultar num grande erro no processamento final. 

Fotografias sem continuidade podem acontecer por problemas de hardware, luz do sol, autocalibração, autofocus ou até pressa e erro do piloto.

Qualquer problema com voo, pode influenciar negativamente o processamento de imagens. As correções precisarão ser feitas com um novo mapeamento ou com horas de trabalho, avaliando dados e analisando manualmente a união das imagens. 

É preciso lembrar que aerofotogrametria é um negócio que precisa ser lucrativo e você pode maximizar bastante seus lucros melhorando a produtividade. Você sabe quanto custa um processamento errado? Já pensou nisso?

Para garantir o equilíbrio entre a qualidade e os lucros, a maior parte do trabalho deve ser feita no campo.

É por isso que é importante ter um treinamento específico sobre produtividade para o trabalho de drones. É muito mais do que voar e dar enter das informações no software.

Mais informações:
www.tgrtreinamentos.com.br

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