Foi pensando dentro e fora da caixa que surgiu em 2014 a proposta do desenvolvimento de um drone in a box para reduzir o tempo de inspeção de estruturas lineares com milhares de quilômetros de extensão, como gasodutos, ferrovias e linhas de transmissão.

Independentemente dos desafios técnicos e da regulamentação, a proposta era instalar centenas ou milhares de plataformas robóticas como o DBX da H3 Dynamics, também conhecido como Dronebox, ao longo das redes de gasodutos e levantar voo de várias unidades num curto espaço de tempo.

Um volume gigantesco de dados seria coletado e o big data seria analisado com a ajuda da inteligência artificial para oferecer suporte e eficiência aos engenheiros. Após gerar os relatórios de cada trecho do gasoduto, seria possível estabelecer as prioridades para realizar as manutenções. O futuro seria a automação de ponta a ponta, da coleta dos dados ao processamento.

Oito anos se passaram desde os primeiros rabiscos e protótipos até chegar à sétima geração do estado-da-arte dos drones in a box. O DBX-G7 foi desenvolvido para planejar e automatizar as missões dos drones a partir de um centro de comando remoto, recuperar o drone até a base com precisão e confiabilidade, recarregar automaticamente a bateria do drone para a próxima missão, protegê-lo contra intempéries, bem como enviar os dados automaticamente para um servidor local para serem processados e gerar a informação que é necessária para a tomada de decisão.

O conceito visionário e mais desafiador para ativos lineares não está muito distante. Muitas tecnologias evoluíram, desde os drones e seus sensores até a inteligência artificial e visão computacional, além da regulamentação e a comunicação via satélite (Starlink) e 5G. Mas existem outras aplicações em que o drone in a box DBX também pode ser disruptivo, reduzir custos operacionais, trazer eficiência e inteligência, além de segurança.

Podem ser missões repetitivas de voos, inclusive com data e hora agendadas, como em inspeções e mapeamentos de rotina ou rondas de segurança em usinas de energia, portos, sites de mineração e indústria. Mas também pode ser missões de pronta resposta de emergência, estando sempre preparado para decolar e realizar alertas de risco de barragem para comunidades, de monitoramento de incêndio em área de reflorestamento ou na indústria, de inteligência situacional em tempo real para forças de segurança pública ou defesa civil após enchentes e desastres, dentre outros mercados.

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* Emílio Hoffmann – Engenheiro eletricista pela UFPR, autor do livro A Era do Hidrogênio, das Energias Renováveis e Células a Combustível, e pós-graduando em RPAs (Drones) e VANTs em Aplicações Civis e Comerciais – PUCPR. É co-fundador e diretor de operações na América Latina da H3 Dynamics, empresa com sede matriz em Cingapura e que desenvolve soluções disruptivas que convergem diversas áreas da tecnologia, tais como: células a combustível a hidrogênio ultraleves para drones de longa autonomia, plataformas robóticas para automação de missões remotas de drones, e plataformas de inteligência artificial para processamento dos dados coletados por drones. Também é diretor de desenvolvimento de negócios da H3ZOOM.AI (inteligência artificial) e da HES Energy Systems (células a combustível H2) na América Latina, ambas subsidiárias da H3 Dynamics. É fundador da Brasil H2, empresa fundada em 2003 e dedicada às tecnologias de células a combustível para diversas aplicações. emilio@h3dynamics.com

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