A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) aprovou a utilização restrita da tecnologia de banda ultralarga no setor comercial, embora o Pentágono, as companhias de telefonia celular, as empresas aéreas e outros críticos argumentem que esta tecnologia irá provocar interferências nas redes de telefonia celular e nos sistemas globais de posicionamento por satélite (GPS).

A FCC pretende amenizar as preocupações referentes às interferências supostamente provocadas por esta tecnologia através da proibição do uso da UWB nas faixas de banda inferiores aos 3.1 GHz, bem como por meio de restrições à capacidade dos dispositivos UWB.

A crescente escassez de espaços disponíveis no espectro eletromagnético não irá afetar a UWB porque ela compartilha este espectro com outras tecnologias. Esta nova tecnologia também disponibiliza um sistema facilitado de criptografia e pode ser utilizada em dispositivos de comunicação de menor porte graças às suas pequenas necessidades de energia.

Entre as companhias que estão comemorando a decisão da agência governamental está a DaimlerChrysler, que pretende desenvolver sistemas anticolisão para automóveis que utilizarão a nova tecnologia. A FCC ressaltou que deverá reavaliar a questão da UWB "dentro dos próximos 6 a 12 meses", a fim de verificar se as limitações que foram impostas agora poderão ser relaxadas.